Ætt – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ætt (pronunciação IPA: ˈæːtː) era o adjetivo próprio do clã familiar ancestral escandinavo (nórdico antigo: ætt; islandês: aettur; norueguês e dinamarquês: aet; sueco: ätt [1]), foi um grupo social baseado em descendentes comuns ou na aceitação formal dentro do grupo num þing. Na ausência de forças políticas, o clã era a principal força de segurança na sociedade nórdica uma vez que os homens eram obrigados a vingar pela honra de uns aos outros. Os clãs nórdicos não estavam vínculados a um determinado território tal como os clãs escoceses, em que o chefe apresentava posse do território. A terra dos clãs escandinavos pertencia aos indivíduos que eram vizinhos próximos de outros clãs. O nome dos clãs derivava dos seus antepassados, frequentemente seguido pelos sufixos -ung ou -ing. De acordo com as sagas nórdicas os clã dividiam-se em famílias (sifja) constituídas por individuos geneticamente relacionados, e 'parentes (kinðr), que não compartilhavam necessariamente laços de sangue e que geralmente constituíam-se de modo incostante; podiam funcionar como congregação pontual.

À medida que se establecia um governo central na Escandinávia, o ætt perdeu a sua importância para os plebeus. Para a realeza e os nobres, no entanto, passou a ser usado como um nome para linhagens e dinastias.

Exemplos de clãs:

Referências

  1. Reider Thorbjorn Sherwin, The Viking and the Red Man: The Old Norse Origin of the Algonquin Language, Vol. 7, Funk & Wagnalls Company, 1953, pp. 65, 118.