Índice de potencial de consumo – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Índice de Potencial de Consumo (IPC) é um indicador que atribui a cada município a sua participação percentual no potencial total de consumo do país. Considerando que o potencial total do mercado nacional seja 100%, o IPC identifica quanto cada região representa deste todo. Costuma ser definido também por categoria de produto.

A metodologia normalmente se utiliza de levantamento, cruzamento e análise de dados secundários para elaboração de um modelo que indique o potencial de consumo geral e específico para uma categoria. A modelagem de dados utiliza ferramentas estatísticas, como análise de regressão e análise de variância.

Este índice é calculado por várias consultorias e institutos de pesquisa, com pequenas variações de metodologia e fontes de dados, e costuma ser atualizado anualmente, conforme variação do PIB, renda nacional, população, contas nacionais, dados do IBGE[1] e fontes governamentais.

As fontes de dados utilizadas para a elaboração do modelo são:

  • Apuração do consumo das famílias dentro das contas nacionais (Banco Central e IBGE);
  • Cálculo do valor nominal do PIB, conforme dados do Banco Central;
  • Cálculo do percentual de cada estado dentro das faixas de renda consideradas no PNAD;
  • Variação da renda por município com base em dados de distribuição de impostos, conforme distribuição do TCU;
  • Cálculo da população de cada município conforme as taxas utilizadas pelo IBGE;

O cálculo do IPC é feito por faixa de renda do chefe das famílias de cada município. Com isso, a precisão e consistência das informações são aumentadas de forma significativa, principalmente junto aos municípios com menor potencial de consumo. A apuração dos percentuais do consumo de cada produto por município é feita com dados obtidos nas Regiões Metropolitanas que são base dos índices de Pesquisa de Orçamento Familiar (POF).

Notas

  1. Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD), Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e outros