Ítala Ferreira – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ítala Ferreira | |
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Nascimento | 29 de abril de 1901 Salvador, Bahia |
Nacionalidade | brasileira |
Morte | 24 de fevereiro de 1967 (65 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Ocupação | atriz |
Atividade | 1919 - 1956 |
Ítala Ferreira (Salvador, 29 de abril de 1901 - Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1967) foi uma atriz e radioatriz brasileira. Ítala era sobrinha da também atriz Aurélia Delorme.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filha de músico, seu pai tocava clarinete na orquestra do Recreio da Companhia Dias Braga. Ítala estudou na Escola Tiradentes quando tinha seis anos e depois passou pelo Colégio São Vicente de Paulo. Seguiu depois para a Europa, onde aprimorou sua educação, estudando dentre outros no Sacré Coeur, na França. Em 1915, casou-se e aos 18 anos ingressou numa companhia de revistas no Recreio, estreando em 1921 na peça de J. Praxedes:Fogo de Palha. Em 1922 interpretou a empregada Etelvina em Cala a boca, Etelvina e também trabalhou na peça O tio Salvador, ambas de Armando Gonzaga.[1] Foi uma das primeiras atrizes da Companhia de Teatro Procópio Ferreira ao lado de Davina Fraga em 1923. Participou de outros espetáculos como O Homem das 5 Horas, Mulher Infernal e Minha tia de Honfleur.
Na década de 1930, atuou em teatros da Argentina e passou pela companhia Déia-Cazarré, onde trabalhou no Teatro Rival.
Em 1935, participou de Da Favela ao Catete de Freire Jr. e Joubert de Carvalho. Também estavam no elenco Francisco Alves e Aracy Cortes. Em 1944, trabalhou na Companhia de Jayme Costa. Foi papel título da peça Carlota Joaquina de 1953 ao lado de Jaime Barcellos, sob a direção de Eduardo de Vieira e texto de Raimundo Magalhães Júnior.[2]
Foi uma das criadoras da revista Aguenta Felipe e depois de quase 40 anos de atuação, afastou-se dos palcos e aposentou-se.
Filmografia
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Personagem |
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1956 | Genival é de Morte | |
1954 | Guerra ao Samba | |
1945 | Vidas Solidárias | [3] |
O Goal da Vitória | [4] | |
1944 | Tristezas Não Pagam Dívidas | Marieta Pilantrina [5] |
1939 | Futebol em Família | Dona Stella |
1937 | O Samba da Vida | Martiniana Ludovico |
1935 | Favela dos Meus Amores | [6] |
No teatro[7]
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Personagem | Direção |
---|---|---|---|
1953 | Carlota Joaquina | Carlota Joaquina | Eduardo Vieira |
A bruxa | Delorges Caminha | ||
1950 | O Partido da Pimenta | ||
A vida com três andares | |||
1946 | Chica Boa | ||
1939 | Carlota Joaquina | Carlota Joaquina | |
1935 | Da Favela ao Catete | ||
1932 | Esperteza tá aqui | ||
Aguenta Malhadas | |||
1931 | Berenice | ||
A Vida é Assim | |||
A Estrada dos Deuses | |||
Quem Ri Afinal? | |||
1926 | Cocaína | ||
1923 | Mimoso Colibri | Mulata | |
1922 | Cala a Boca, Etelvina | Etelvina | |
O tio Salvador |
Referências
- ↑ Gianelli, Maria de Lourdes Rabetti & Rabetti, Beti (2007). Teatro e comicidades 2: modos de produção do teatro ligeiro carioca. Volume 2. Rio de Janeiro: 7Letras. ISBN 978-85-7577-388-4 Verifique
|isbn=
(ajuda) - ↑ «Ítala ferreira» (PDF). Revista A Cena Muda de 27 de Janeiro de 1942. Consultado em 22 de setembro de 2021
- ↑ «Vidas Solidárias». Cinemateca Brasileira. Consultado em 1 de março de 2018
- ↑ «O Goal da Vitória». Cinemateca Brasileira. Consultado em 1 de março de 2018
- ↑ «Tristezas Não Pagam Dívidas». Cinemateca Brasileira. Consultado em 1 de março de 2018
- ↑ «Favela dos Meus Amores». Cinemateca Brasileira. Consultado em 1 de março de 2018
- ↑ «ÍTALA Ferreira. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 1 de março de 2018