1121 – Wikipédia, a enciclopédia livre
SÉCULOS: | Século XI — Século XII — Século XIII |
DÉCADAS: | 1070 • 1080 • 1090 • 1100 • 1110 • 1120 • 1130 • 1140 • 1150 • 1160 • 1170 |
ANOS: | 1116 • 1117 • 1118 • 1119 • 1120 • 1121 • 1122 • 1123 • 1124 • 1125 • 1126 |
Calendário gregoriano | 1121 MCXXI |
Ab urbe condita | 1874 |
Calendário arménio | 570 – 571 |
Calendário bahá'í | -723 – -722 |
Calendário budista | 1665 |
Calendário chinês | 3817 – 3818 Início a 22 de janeiro (aproximadamente) |
Calendário copta | 837 – 838 |
Calendário etíope | 1113 – 1114 |
Calendários hindus - Vikram Samvat - Calendário nacional indiano - Cáli Iuga | 1176 – 1177 1042 – 1043 4221 – 4222 |
Calendário Holoceno | 11121 |
Calendário islâmico | 515 – 516 |
Calendário judaico | 4881 – 4882 |
Calendário persa | 499 – 500 |
Calendário rúnico | 1371 |
Calendário solar tailandês | 1664 |
1121 (MCXXI, na numeração romana) foi um ano comum do século XII do Calendário Juliano, da Era de Cristo, a sua letra dominical foi B (52 semanas), teve início a um sábado e terminou também a um sábado. No território que viria a ser o reino de Portugal estava em vigor a Era de César que já contava 1159 anos.
Ano completo |
---|
Ano comum com início ao sábado |
Eventos
[editar | editar código-fonte]- D. Afonso II entra em Portugal, em missão de soberania, no séquito da mãe, D. Urraca.
- Início do desempenho de funções governativas no Condado Portucalense, por Fernão Peres de Trava, membro eminente da nobreza galega que desempenhou funções militares de vigilância junto à fronteira muçulmana e terá vivido maritalmente com D. Teresa. O seu papel preponderante na corte portucalense afastou dela os principais membros da nobreza nacional, acentuou a oposição do arcebispo de Braga, grande adversário de Diego Gelmírez, e acabou por suscitar a revolta aberta dos barões portucalenses quando estes obtiveram o apoio do infante Afonso Henriques.
- Viagem de Paio Mendes, arcebispo de Braga, a Roma para defender os seus direitos contra o arcebispo de Santiago de Compostela, tendo em Junho conseguia o reconhecimento papal dos direitos metropolíticos sobre as dioceses de Viseu, Lamego e Idanha que pertenciam anteriormente a província de Mérida, e que deviam ser, por isso, teoricamente sufragâneas de Compostela. No regresso da sua viagem, Foi preso por D. Teresa, conseguindo a sua libertação graças a intervenção do papa.
- Afastamento da corte de D. Teresa dos representantes das mais poderosas e prestigiadas famílias nobres do Condado Portucalense, nomeadamente os Senhores de Sousa, os Senhores de de Ribadouro, os Senhores da Maia e ainda de Sancho Nunes de Barbosa, um nobre de origem galega, todos favorecidos pelo conde D. Henrique com cargos da maior confiança.
- Invasão e saque de Portugal pelas tropas de D. Urraca, rainha do Reino de Leão e do Reino de Castela e de Diego Gelmírez, arcebispo de Compostela. É datado deste ano a primeira batalha naval de Portugal no Rio Minho entre as forças de D. Urraca e D. Teresa.
- Este facto foi de grande humilhação para D. Teresa, que teve de recuar e de se refugiar no Castelo de Lanhoso, onde acabou por se submeter a sua irmã D. Urraca.