A Moça do Calendário – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Moça do Calendário
A Moça do Calendário
Pôster oficial do filme.
 Brasil
2018 •  p&b, cor •  86 min 
Gênero drama
Direção Helena Ignez
Produção Sinai Sganzerla
Michele Matalon
Roteiro Helena Ignez
Rogério Sganzerla
Elenco André Guerreiro Lopes
Djin Sganzerla
Mario Bartolotto
Naruna Costa
Música Helena Ignez
Edição Sérgio Gagliardi
Companhia(s) produtora(s) Mercúrio Produções
Distribuição Pandora Filmes
Lançamento 27 de setembro de 2018
Idioma português

A Moça do Calendário é um filme brasileiro de 2018, do gênero drama, dirigido por Helena Ignez.[1] Também é escrito por Helena, com a colaboração de Rogério Sganzerla. Conta com Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes como protagonistas.[2]

Inácio (André Guerreiro Lopes) é um homem de 40 anos que se sustenta fazendo pequenos trabalhos, sem emprego fixos. Ele trabalha como dublê de dançarino nas noites e mecânico de carros durante o dia. Em suas horas vagas, ele concentra seus pensamentos em um amor platônico pela modelo (Djin Sganzerla) que estampa o calendário da oficina.[3]

Crítica dos especialistas

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A Moça do Calendário dividiu opiniões entre os críticos de cinema. No site AdoroCinema, possui uma média de 3,9 de 5 estrelas com base em resenhas da imprensa brasileira.

Filippo Pitanga, do site Almanaque Virtual, escreveu: "O filme é uma verdadeira aula magna de Helena Ignez, Djin Sganzerla e André Guerreiro sobre a câmera-corpo na direção de fotografia de filmes feitos por cineastas-atores, que incluem a presença de quem opera a câmera no laboratório de atuação junto com o elenco."[4]

Luiz Zanin Oricchio, do jornal O Estado de S.Paulo, disse: "Há filmes que falam da liberdade, sem exercê-la. Outros, muitíssimo difíceis de ser encontrados, são libertários em sua essência. "A Moça do Calendário" é dessa segunda família."[5]

Inácio Araújo, em sua crítica ao jornal Folha de S.Paulo, disse: "Helena não tem nada de marginal e seu "A Moça do Calendário" muito menos. É, sim, o filme em que mais demonstra estar à vontade ao trabalhar num registro narrativo a um tempo incisivo e distendido. Filme de autora."[6]

Já Susana Schild, do jornal O Globo, disse: "Entre cores e preto e branco, entre campo e cidade, soltam-se frases feitas e ideias que compõem este assumido manifesto utópico-libertário sobre política, repressão, arte, e muitos outros temas não resolvidos que teimam em não perder a atualidade."[7]

E, Carlos Alberto Mattos, do site Caramattos, criticou o filme escrevendo: "O grande desafio de "A Moça do Calendário" é separar a liberdade narrativa do mero acúmulo de ideias e alusões. O filme se aventura numa fronteira tênue entre a invenção e o caos, a ambição intelectual e o diletantismo."[4]

Referências

  1. «"Eu trabalhei em cima de uma ideia" diz Helena Ignez sobre "A Moça do Calendário"». B9. 27 de setembro de 2018. Consultado em 15 de junho de 2021 
  2. AdoroCinema, A Moça do Calendário : Elenco, atores, equipe técnica, produção, consultado em 15 de junho de 2021 
  3. AdoroCinema, A Moça do Calendário, consultado em 15 de junho de 2021 
  4. a b AdoroCinema, A Moça do Calendário: Críticas imprensa, consultado em 15 de junho de 2021 
  5. «Brasília 2017. A pegada libertária de 'A Moça do Calendário'». Luiz Zanin. Consultado em 15 de junho de 2021 
  6. «Com 'A Moça do Calendário', Helena Ignez se firma como autora - 29/10/2017 - Ilustrada - Folha de S.Paulo». m.folha.uol.com.br. Consultado em 15 de junho de 2021 
  7. «Crítica: 'A moça do calendário'». O Globo. 27 de setembro de 2018. Consultado em 15 de junho de 2021 

Ligações externas

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