Abelardo Vergueiro César – Wikipédia, a enciclopédia livre
Abelardo Vergueiro César | |
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Nascimento | 21 de julho de 1894 Espírito Santo do Pinhal |
Morte | 31 de julho de 1949 (55 anos) São Paulo |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Abelardo Vergueiro César (Espírito Santo do Pinhal, 21 de julho de 1894 — São Paulo, 31 de julho de 1949) foi um político brasileiro. Exerceu o mandatos de deputado federal constituinte por São Paulo em 1934.[1]
Seu pai, Abelardo Cerqueira César, foi deputado e senador entre 1903 e 1930. Além do pai, outro republicano destacado de sua família foi seu tio, Francisco Glicério de Cerqueira Leite, ministro da Agricultura em 1890 e senador de 1902 a 1916.[1]
Se formou na Faculdade de Direito de São Paulo em dezembro de 1917, onde também cursou o doutorado entre 1932 e 1933.[1]
Em 1916, foi um dos fundadores da Liga Nacionalista de São Paulo, da qual se tornou secretário em 1917, e foi criada em torno da campanha em prol do serviço militar obrigatório nas Forças Armadas, instituído em outubro de 1916.[1]
Em 1923, se tornou corretor oficial da Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, da qual virou presidente a partir de 1927. No mesmo ano, organizou a Bolsa de Fundos Públicos de Porto Alegre a convite do então interventor do Rio Grande do Sul, José Antônio Flores da Cunha.[1]
Em 1932, Vergueiro César fez parte da articulação da Revolução Constitucionalista, patrocinada pela Frente Única Paulista. Em março, visitou o Rio Grande do Sul em busca de apoio de líderes gaúchos para o movimento paulista. No entanto, em 9 de julho Flores da Cunha mostrou apoio ao governo federal. Além disso, foi tenente-coronel do MMDC. Em dezembro de 1932, Vergueiro César fundou a Ação Nacional, uma dissidência do Partido Republicano Paulista.[1]
Em 1933, elegeu-se deputado à Assembleia Nacional Constituinte na legenda da Chapa Única por São Paulo Unido. Durante o mandato, apoiou a reintegração de funcionários afastados de seus cargos em consequência de movimentos revolucionários entre 1930 e 1932. Após a promulgação da nova Carta, teve o mandato prorrogado até maio de 1934. Reelegeu-se em outubro de 1934 pelo Partido Constitucionalista. Em 1937, presidiu a Caixa Econômica do Estado de São Paulo e foi relator do parecer da Receita Nacional na Câmara Federal, mas teve o mandato interrompido em novembro com a instalação do Estado Novo.[1]
Também exerceu a carreira de jornalista, sendo diretor do jornal Cidade do Pinhal e um dos fundadores da Folha da Noite, de São Paulo, e da Revista Nacional.[1]
Dá nome a uma rua no Jardim Paulista, a partir da aprovação do DECRETO nº: 8.788 de 22/05/1970.[2]