Adaptação aquática secundária – Wikipédia, a enciclopédia livre

Passaram por adaptação aquática secundária[1] os grupos de animais que evoluíram de formas puramente terrestres para grupos de animais de vida parcialmente ou totalmente aquática. Este processo de especiação está associado à necessidade sentida pelo animal de aventurar-se nos corpos de água, geralmente à procura de maior disponibilidade de alimento ou como forma de fugir a predadores[2]. À medida que sucessivas gerações forem passando mais tempo dentro de água, a seleção natural vai levando à aquisição sucessiva de mais adaptações à vida aquática. Os animais das gerações mais avançadas no tempo tenderão a passar mais tempo dentro de água, embora alguns hábitos, como o acasalamento, possa ainda ocorrer em terra seca. Animais totalmente adaptados à vida aquática desenvolvem a totalidade do processo de procriação dentro de água.

De entre os grupos que passaram por adaptação aquática secundária, podemos citar répteis (anápsidos, diápsidos e euriápsidos)[2], mas também mamíferos, como pinípedes, cetáceos, sirenídeos, entre outros[1]

Referências

  1. a b FORCADA; Jaume, Encyclopedia of Marine Mammals, pag 318
  2. a b The Visual System in Vertebrates. E. C. Olson, "The History of the Vertebrates", pag 22
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