Adrino Aragão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Adrino Aragão | |
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Nascimento | 1936 Manaus |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | escritor |
Adrino Aragão de Freitas (Manaus, 6 de outubro de 1936), também conhecido como Adrino Aragão, é um escritor brasileiro.[1] Ao lado do escritor mineiro Elias José (1936 – 2008), Adrino é um dos cultores, no Brasil, do miniconto – que ele define como “fábula, excluída a moral”.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Membro do Clube da Madrugada, Adrino Aragão escreveu sobre essa associação literária e artística amazonense: "O Clube da Madrugada nunca possuiu sede própria: seus escritores sempre se reuníram embaixo de um mulateiro [grande árvore da Amazônia] na Praça da Polícia [Praça Heliodoro Balbi, Centro, Manaus]. Mas sua existência transcendeu os limites geográficos dessa Praça. E, hoje, é reconhecido não apenas no Brasil, mas em várias partes do mundo".[3]
Em 2001, Afrânio Coutinho e J. Galante de Souza incluíram o nome de Adrino Aragão na Enciclopédia de Literatura Brasileira. Ele é articulista regular da revista O Pioneiro,[4] de Brasília, editada pelo poeta e jornalista Heitor Humberto de Andrade.[5][6]
Joaquim Branco, doutor em Literatura Comparada pela UERJ, dedicou-se ao estudo da obra literária de Adrino Aragão, sobre a qual escreveu, em 2006, “Minimalista inquieto" [1][ligação inativa], versando sua tese pós-doutoral (UFRJ) o miniconto adriniano.[7]
Obras
[editar | editar código-fonte]Adrino Aragão publicou os seguintes títulos, entre coletâneas de contos, novelas, livros infanto-juvenis e uma antologia de contos:
- Roteiro dos vivos,
- Inquietação de um feto,
- As três faces da esfinge,
- Tigre no espelho,
- A verdadeira festa no céu,
- Os filhos da esfinge,
- No dia em que Manuelzão se encantou,
- História da Infância,
- Conto, não-conto e outras inquietações,
- A cabeça do peregrino cortada em triunfo pelos filhos do Cão,
- O champanhe
Além disso, publicou contos que vieram a lume em coletâneas diversas e ensaios literários publicados no Jornal do Brasil e em outros periódicos.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «AUTORES». web.archive.org. 20 de novembro de 2008. Consultado em 13 de abril de 2023
- ↑ ARAGÃO, Adrino. Amazônia em Brasília (resenha do livro Bordado para iniciantes, do poeta do Clube da Madrugada Donaldo Mello (Ed. Valer, Manaus, 2008). In Revista O Pioneiro, abril de 2009, nº 10, p. 40–41, onde se lê: "O Clube da Madrugada (…) é um movimento que transformou a cultura do Amazonas, em suas várias vertentes artísticas, retirando-a do marasmo em que anteriormente vegetava. Explico (…) a relação do Clube da Madrugada (…) com esta cidade de Brasília, onde funcionou certa "filial" do Clube [o Clube da Madrugada de Brasília]", p. 40).
- ↑ TUFIC, Jorge. A nova geração de artistas e escritores do Amazonas. Jornal de Letras, maio de 1966, p. 8.
- ↑ «Revista O Pioneiro». web.archive.org. Consultado em 13 de abril de 2023
- ↑ Costa, Eustáquio (17 de março de 2007). «EUSTÁQUIO COSTA: HOMENAGEM A UM POETA VIVO». EUSTÁQUIO COSTA. Consultado em 13 de abril de 2023
- ↑ COUTINHO, Afrânio e SOUZA, J. Galante de. Enciclopédia de Literatura Brasileira, Vol. 1, Ministério da Cultura/Fundação Biblioteca Nacional-DNL (Departamento Nacional do Livro)/Global Editora/Academia Brasileira de Letras, São Paulo, 2001 (Verbetes "Adrino Aragão" e "Clube da Madrugada")
- ↑ «Joaquim Branco Ribeiro Filho». joaquimbranco.blogspot.com. Consultado em 13 de abril de 2023