Advogada (mariologia) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Na concepção do catolicismo, referir-se a Maria como Advogada diz respeito ao seu papel intercessório de defesa pela obtenção de um favor ou pela salvação de uma alma, mediante súplicas a seu filho Jesus.[1][2] A Igreja atribui à Maria o título "Advocata Nostra", sendo este especialmente invocado na oração da Salve Rainha.[3]
O documento Lumen Gentium assim afirma:
De fato, depois de elevada ao céu, não abandonou esta missão salvadora, mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna (185). Cuida, com amor materno, dos irmãos de seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada. Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira (186)".
Tal doutrina mariológica é proposta para tornar-se um dogma desde os tempos do pontificado de João Paulo II, ao lado de "medianeira de todas as graças" e "corredentora do gênero humano".[4][5]
Referências
- ↑ Alessio, Mark (31 de janeiro de 2006). «Mary, Advocate Of the Church» (em inglês). Catholicism.org. Consultado em 17 de janeiro de 2024
- ↑ Metzger, Stephen M. (4 de dezembro de 2018). «Advocata Nostra and the Devil's Due» (em inglês). University of Notre Dame. Consultado em 17 de janeiro de 2024
- ↑ Miravale, Mark I. (30 de dezembro de 2002). «Mary: Coredemptrix, Mediatrix, Advocate» (em inglês). Christendom Awake. Consultado em 17 de janeiro de 2024
- ↑ Bettencourt, Estevão (7 de abril de 2011). «Mary: Coredemptrix, Mediatrix, Advocate». Editora Cléofas. Consultado em 17 de janeiro de 2024
- ↑ «Mary: Co-Redemptrix, Mediatrix and Advocate». EWTN – Global Catholic Network. Consultado em 17 de janeiro de 2024