Afonso de Molina – Wikipédia, a enciclopédia livre
Afonso de Molina | |
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Nascimento | 1202 Leão |
Morte | 6 de janeiro de 1272 Salamanca |
Sepultamento | Castelo de Calatrava, a Nova |
Cidadania | Coroa de Castela |
Progenitores | |
Cônjuge | Maior Afonso de Meneses, Mafalda González de Lara, Teresa González de Lara, Mafalda González de Lara |
Filho(a)(s) | Maria de Molina, Juana Alfonso de Molina, Blanca Alfonso de Molina, Alfonso Téllez de Molina, Juan Alfonso de Molina, Teresa Alfonso de Molina, Berengária Fernandes, Urraca Alfonso |
Irmão(ã)(s) | Fernando III de Castela, Berengária de Leão, Dulce I de Leão, Sancha II de Leão, Urraca Afonso de Leão, Constanza de León, Leonor de León, Fernando Afonso, Martim Afonso de Leão |
Ocupação | militar |
Título | Infante of León, Senhor de Molina |
Religião | cristianismo |
Afonso de Molina (em castelhano: Alfonso de Molina 1203—Salamanca, 6 de janeiro de 1272)[1] foi infante de Castela como filho do rei Afonso IX e Berengária de Castela.
Na documentação aparece como "o infante, irmão do rei", e a primeira vez figura como Afonso de Molina foi em 5 de Agosto de 1252 confirmando um diploma do rei Afonso X como Afonso de Molina.[2] O pai de sua primeira esposa, Gonçalo Peres de Lara, deserdou o seu filho mais velho, Pedro Gonçalves de Lara, chamado "o deserdado", e sua filha Mafalda Gonçalves de Lara, herdou o importante senhorio de Molina, possivelmente por seu casamento com o infante Afonso.[2] Porem, Alfonso não aparece como senhor de Molina até 1243, após a morte de Mafalda.[2]
Como militar participou na Reconquista de várias cidades aos árabes, nomeadamente na reconquista de Córdova em 1236, de Múrcia em 1242 e de Sevilha em 1248.
Matrimónios e descendência
[editar | editar código-fonte]Casou por três vezes, a primeira com Mafalda Gonçalves de Lara , IV senhora de Molina, filha de Gonçalo Peres de Lara, III senhor de Molina e de Sancha Gomes de Trava,[3] de quem teve:
- Fernando Afonso de Molina (1242-1250);
- Branca de Molina (c. 1243-1293), V senhora de Molina e Mesa casou com Afonso Fernandes "o Niño", filho fora de matrimónio do rei Afonso X. Afonso Fernandes foi Adelantado da Fronteira e morreu em 1281.[4]
O segundo casamento foi antes de setembro de 1244 com Teresa Gonçalves de Lara, filha de Gonçalo Nunes de Lara e de Maria Dias de Haro — filha de Diego Lopes II de Haro — de quem teve:[2]
- Joana de Molina (c. 1245- depois de 1286) casou em 1269 Lope IV Dias de Haro, senhor da Biscaia.[2]
O terceiro casamento foi cerca de 1255 com Maior Afonso de Meneses,[4][5] VI senhora de Meneses e filha de Afonso Teles, de quem teve:
- Afonso de Molina, senhor de Meneses (1262-1314), VII senhor de Meneses. Desde 1272, confirma os privilégios reais como "Don Alfonso, filho do Infante D. Afonso de Molina".[2] Casou com Teresa Álvares das Asturias.[5]
- Maria de Molina (c. 1264-Valladolid, 1321),[2] senhora de Molina e Mesa casou com o rei Sancho IV O Bravo, e conhecida como Maria de Molina depois que o senhorio foi integrado na corona em 1293.[2]
Fora do casamento, com Teresa Fernandes de Bragança teve a:
- Berengária Fernandes (1230/1235-1272) casou com Gonçalo Ramires de Froilaz, sem descendência. Após, foi amante do rei Jaime I de quem teve um filho, Pedro Fernandes, senhor da baronia de Híjar (1268-1299).[6]
Também teve fora de casamento a:
- João Alonso de Molina, (antes de outubro de 1243),foi legitimado pelo papa Inocêncio IV em 14 de outubro de 1243;
- Urraca Afonso de Molina, casou com Garcia Gomez Carrillo;
- Leonor Alonso de Molina (n. 1230/1235)casou com Alonso Garcia de Villamayor, senhor de Villamayor de los Montes, Celada e Sisamón, filho de Garcia Fernandes de Villamayor e de sua esposa Mor Arias;
- Joana Afonso (n. 1266), em 1283, recebeu uma doação do rei Afonso X.
Referências
- ↑ Estepa Díez 2006, p. 83.
- ↑ a b c d e f g h Estepa Díez 2006, p. 82.
- ↑ Alonso Álvarez 2007, p. 670.
- ↑ a b Estepa Díez 2006, p. 82-83.
- ↑ a b Sotto Mayor Pizarro 1987, p. 255.
- ↑ Casaus Ballester 2006, p. 3 de Pdf.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Alonso Álvarez, Raquel (2007). «Los promotores de la Orden del Císter en los reinos de Castilla y León: Familias aristocráticas y damas nobles». Anuario de Estudios Medievales (em espanhol) (37/2): 653-710. ISSN 0066-5061
- Casaus Ballester, María José; Manuel González Jiménez (Coord.) (2006). «La relación de la Casa de Híjar con la Casa Real de Aragón». La Península Ibérica entre el Mediterráneo y el Atlántico, siglos XIII-IV (Jornadas celebradas en Cádiz 1-4 abril 2003) (PDF) (em espanhol). [S.l.: s.n.] pp. 657–676. ISSN 0066-5061
- Estepa Díez, Carlos (2006). «Frontera, nobleza y señoríos en Castilla: el señorío de Molina (siglos XII-XIII)». Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca. Studia histórica. Historia medieval (em espanhol) (24): 15-86. ISSN 0213-2060
- Sotto Mayor Pizarro, José Augusto (1987). Os Patronos do Mosteiro de Grijó. Porto: [s.n.] ISBN 978-0883-1886-37