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Agrale S/A | |
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Fundação | 14 de dezembro de 1962 (61 anos) |
Sede | Caxias do Sul, RS, Brasil |
Empregados | 980 |
Produtos | Caminhões, tratores, chassis para ônibus, motores e utilitários civis e militares |
Faturamento | R$ 1,72 Bilhão (2013)[1] |
Website oficial | http://www.agrale.com.br |
A Agrale é uma indústria automobilística brasileira, com sede em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, onde mantém três parques fabris, além de uma unidade de produção em São Mateus, no Espírito Santo, e outra em Mercedes, na Argentina.[2]
Produz motores a diesel, tratores, caminhões leves, chassis para ônibus e utilitários 4X4 para uso civil e militar.
Nos anos 1980, montou motocicletas em uma unidade na Zona Franca de Manaus, hoje desativada, em parceria com a italiana Cagiva.
É a única fabricante de caminhões e tratores de capital brasileiro.[3]
História
[editar | editar código-fonte]A Agrale foi fundada como Agrisa - Indústria Gaúcha de Implementos Agrícolas S.A., no município de Sapucaia do Sul, em 14 de dezembro de 1962. Inicialmente montava pequenos tratores e cultivadores mecânicos, sob licença da marca alemã Bungartz.[4]
No entanto, a Agrisa não conseguiu se firmar economicamente e entrou em processo de falência. Em outubro de 1965, o empresário industrial Francisco Stédile adquiriu seu controle acionário e transferiu a produção para Caxias do Sul, alterando o nome para Agrale Tratores e Motores S.A.[5]
Atualmente conta com quatro plantas fabris no Brasil, sendo três em Caxias do Sul, onde monta caminhões leves e pesados, tratores, micro-ônibus e chassis, e outra em São Mateus, no Espírito Santo, responsável pela montagem de caminhões médios.[6]
Na Argentina mantém uma unidade na cidade de Mercedes, onde produz chassis para ônibus, caminhões e tratores, além de uma divisão administrativa em Buenos Aires.[7]
Produtos
[editar | editar código-fonte]O segmento mais tradicional de atuação da Agrale é a fabricação de pequenos tratores com potência a partir de 14,7 cv, destinado principalmente para parreirais da região vinícola do estado do Rio Grande do Sul, nas proximidades da sede da empresa.
Porém, conta com uma linha de tratores com potência de até 168 cv, caminhões para até 22 toneladas de peso bruto total, motores diesel estacionários e chassis para ônibus.
Tratores
[editar | editar código-fonte]Linha 500
[editar | editar código-fonte]Os tratores da linha 500 foram lançados em 2013. A linha é composta por tratores de 40 a 102 cv. Os modelos são 540 XT, 575 Compact, 575 Super e 5105.
Linha 4000
[editar | editar código-fonte]Os primeiros tratores produzidos pela Agrale foram os modelos 415, 416 e 420. O 420 deu origem ao modelo 4100 nas linhas seguintes, sendo produzido até os dias de hoje, com diversas alterações, principalmente estéticas.
A Linha 4000 era composta pelos modelos 4100, 4200 e 4300.
Atualmente o 4100, refrigerado a ar, 14,7cv, continua em produção, com muitas inovações, quando comparado às versões anteriores, e o modelo 4230, refrigerado a ar, 30cv, dispondo de versões 4X2, 4X4 e industrial, esta última com opção de motor a gás natural no trator 4100. Também fazem parte da linha, o trator 4118, refrigerado a água, com 18cv, apenas na versão 4x4, e os tratores de carga derivados do modelo 4230.4 (versão 4x4 do modelo 4230).
Linha 6000
[editar | editar código-fonte]É composta por tres modelos com tração 4X4:[8] Estes modelos de tratores também são produzidos, desde 2014[9], na Argentina.
- BX6110 equipado com motor de 4 cilindros, MWM TD229 EC4 turbo, com potência de 77kw (105 cv).[carece de fontes]
- BX6150 equipado com motor de 6 cilindros, MWM TD229 EC6 turbo, com potência de 103 kw (140 cv).[carece de fontes]
- BX6180 equipado com motor de 6 cilindros MWM TD229 EC6 turbo, com potencia de 126 Kw (168 cv).[carece de fontes]
Linha BX
[editar | editar código-fonte]A Linha BX foi produzida a partir dos anos 1990 e deu origem à atual Linha 6000.
Caminhões
[editar | editar código-fonte]Os primeiros caminhões foram os modelos TX-1100, TX-1200 e TX-1600, equipados com motores MWM 229.3 de três cilindros, ou Agrale M-790 de dois cilindros. Esse caminhões também foram fabricados na versão álcool e gasolina, utilizando o motor GM 4 cilindros do Opala.
Atualmente, produz caminhões que variam seu PBT de 7500 à 22 000 kg, mais recentemente com o 14000S 6x2. Produzidos com cabines de fibra de vidro, com resistência, durabilidade, isolamento térmico e acústico, equivalente ao das cabines de aço.
Também faz montagem de caminhões da marca International, marca adquirida pela Grupo NC2. Atualmente a Agrale monta caminhões pesados e leves para International, uma parceria que começou em 1998, onde foi montado o primeiro caminhão 4700 da marca.[10]
Desde março de 2016, a Agrale assinou com a Foton Motor um acordo de cooperação para a montagem de caminhões leves da marca chinesa na planta fabril. [11]
Linha A
[editar | editar código-fonte]Linha S
[editar | editar código-fonte]Utilitários
[editar | editar código-fonte]Utilitário Marruá, veículo de tração 4x4, cujos direitos de produção foram adquiridos junto à massa falida da Engesa. É fabricado nas versões jipe, camionete e caminhão leve, para uso civil e militar.[12]
Chassis
[editar | editar código-fonte]Chassis de Micro ônibus
[editar | editar código-fonte]- MA 5.5 T
- MA 7.5
- MA 7.9
- MA 8.5
- MA 8.5 T
- MA 8.5 Super
- MA 8.7 Euro V
- MA 9.2
- MA 9.2 Euro V
- MA 9.2 Green E-tronic
- MA 10.0
- MA 10.0 Euro V
Chassis para midi e ônibus
[editar | editar código-fonte]- MA
- MA 8.5[carece de fontes]
- MA 12.0[carece de fontes]
- MA 12.0 euro V
- MA 15.0 Euro III / Euro V[carece de fontes]
- MA 17.0 euro V
- MT
- MT 12.0 LE Euro III / Euro V
- MT 12.0 Sb[carece de fontes]
- MT 15.0 Buggy
- MT 15.0 LE Euro III / Euro V[carece de fontes]
- MT 15.0 SB
- MT 17.0[carece de fontes]
- MT 17.0 Bogie[carece de fontes]
- MT 27.0 Chassi articulado fabricado na planta argentina[carece de fontes]
Motocicletas
[editar | editar código-fonte]A Agrale assinou parceria em 1984 com a Cagiva, uma fabricante italiana de motos. Produziu motocicletas entre 1984 e 1997 na planta de Manaus, hoje desativada.[13]
Os modelos fabricados foram:
- SL, SS, XT 50
- City 50
- City 90
- SXT 16.5
- Elefant 16.5
- SXT 27.5
- SXT 27.5 E (Explorer)
- Elefant 27.5
- 30.0 Dakar
- Explorer
- SST 13.5
- Elefantre 30.0
Ambas possuíram motores de dois tempos.
Empresas do grupo
[editar | editar código-fonte]A Agrale faz parte do Grupo Francisco Stédile, que conta com as seguintes empresas:
- Lintec, fabricante de motores e acoplados (motobombas, rocadeiras e grupos geradores), além de comercializar motores das marcas Agrale, Ruggerini e Lombardini;
- Agritech Lavrale, especializada em material agropecuário, como tratores e implementos agrícolas. Foi fundada em 2002 após a aquisição da subsidiária brasileira da Yanmar e fusão das atividades das duas empresas.[14]
- Fundituba, metalúrgica especializada em fabricação de blocos de motores e cabeçotes para compressores;
- Fazenda Três Rios, produtora de milho, soja e trigo.
Referências
- ↑ http://www.ocarreteiro.com.br/grupo-agrale-cresce-no-mercado-e-anuncia-bom-faturamento/
- ↑ «Conheça as Unidades Agrale de Fabricação, Montagem e Distribuição». www.agrale.com.br. Consultado em 4 de setembro de 2021
- ↑ «Agrale - Institucional». Consultado em 14 de novembro de 2016
- ↑ «AGRISA». Lexicar Brasil. 27 de abril de 2014
- ↑ «AGRALE». Lexicar Brasil. 27 de abril de 2014
- ↑ Torre, Luísa. «Agrale começa a funcionar no próximo mês em São Mateus». Gazeta online
- ↑ «Conheça as Unidades Agrale de Fabricação, Montagem e Distribuição». www.agrale.com.br. Consultado em 12 de novembro de 2016
- ↑ «Agrale destaca sua participação na história da mecanização agrícola». 4 de maio de 2012. Consultado em 12 de maio de 2012
- ↑ https://www.maquinac.com/?s=agrale
- ↑ «Agrale e International completam uma década de parceria». Terra. 4 de junho de 2008. Consultado em 12 de maio de 2012[ligação inativa]
- ↑ Comércio, Jornal do. «Foton assina acordo com Agrale até março». Jornal do Comércio
- ↑ «Agrale Marruá»
- ↑ http://www.moto.com.br/Agrale/historia.html
- ↑ «Conheça a história de uma grande empresa - Agritech». www.agritech.ind.br. Consultado em 20 de abril de 2017