Albino José Barbosa de Oliveira – Wikipédia, a enciclopédia livre

Albino José Barbosa de Oliveira
Albino José Barbosa de Oliveira
Ministro do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil
Período 23 de julho de 1864
até 14 de junho de 1882
Nomeação por Dom Pedro II
Antecessor(a) Joaquim Vieira da Silva e Souza
9° Presidente do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil
Período 27 de novembro de 1880
a 14 de junho de 1882
Antecessor(a) João Antônio de Vasconcelos
Sucessor(a) Manuel de Jesus Valdetaro
Dados pessoais
Nascimento 1 de julho de 1809
Coimbra
Falecimento 7 de dezembro de 1889 (80 anos)
Rio de Janeiro
Esposa Isabel Augusta Barboza de Oliveira
Alma mater Universidade de Coimbra

Albino José Barbosa de Oliveira (Coimbra, 1 de julho de 1809Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1889) foi um magistrado luso-brasileiro.[1]

Filho de Luis Antônio Barbosa de Oliveira e Maria Rosemunda Barbosa de Oliveira[2], nasceu em Portugal quando seu pai cursava a Universidade de Coimbra da mesma cidade. Formou-se em Direito pela mesma Universidade, em 1831.[1]

Assim como seu pai, seguiu a carreira de magistrado, sendo nomeado juiz de São João del-Rei, em 1831. Foi sucessivamente juiz em Sabará (1832), Cachoeira, Caravelas (1833) e Nazaré(1841). Foi chefe de polícia no Pará, em 1842. No mesmo ano é nomeado desembargador no Maranhão, sendo transferido para o Rio de Janeiro um mês depois.

Em 1864, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal de Justiça, sendo nomeado presidente do tribunal em 1880.

Vítimado por cegueira, solicitou sua aposentadoria, a qual foi concedida em 1882.[1]

Casou-se com Isabel Augusta de Souza Queiroz, neta do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza Queiroz, herdeira da Fazenda do Rio das Pedras, que existe até hoje em Campinas. Tiveram 8 filhos: Maria, Luis Antonio, Francisca Ilidia (Chiquita), Isabel, Maria Amélia (Maricota), Luisa Adelaide (Luisinha), Albino José, Luís Albino.[3]

Albino era primo de segundo grau de Rui Barbosa e foi bisavô do historiador Américo Lourenço Jacobina Lacombe.[3]

É autor do livro Memórias de um magistrado do Império, obra póstuma, publicada pela Companhia Editora Nacional, em 1943 e que reúne parte das correspondências que Albino José Barbosa de Oliveira dirigiu a sua esposa e seus filhos.[4]

Acervo arquivístico

[editar | editar código-fonte]

A Fundação Casa de Rui Barbosa abriga o acervo documental do Conselheiro Albino José Barbosa de Oliveira e de sua família, integrando o conjunto denominado Coleção Família Barbosa de Oliveira.[5] A coleção foi doada para a Fundação Casa de Rui Barbosa no ano de 1993 pela família de Américo Jacobina Lacombe, resposável por reunir a documentação.[6] Integram essa coleção, os acervos documentais de outras famílias como: Ataliba Nogueira, Jacobina, Lacombe, Leuzinger, Masset, entre outras.[5] A documentação textual pode ser consultada na sede da instituição e os documentos iconográficos podem ser acessados na Base Iconografia, no portal da Fundação Casa de Rui Barbosa.[7]

Referências

  1. a b c «Ministros :: STF - Supremo Tribunal Federal». www.stf.jus.br. Consultado em 31 de outubro de 2018 
  2. Oliveira, Lucia Maria Velloso de (10 de fevereiro de 2009). «Reconstrução dos contextos arquivísticos» (PDF). Consultado em 2 de agosto de 2019 
  3. a b Oliveira, Lucia Maria Velloso de. A coleção família Barbosa de Oliveira. Rio de Janeiro: [s.n.] ISBN 9788542105322. OCLC 1000053743 
  4. Oliveira, Albino José Barbosa de (1943). «Memórias de um magistrado do Império» 
  5. a b «coleção Família Barbosa de Oliveira». casaruibarbosa.gov.br (em inglês). Consultado em 1 de agosto de 2019 
  6. Oliveira, Lucia Maria Velloso de. «Tipologia documental na família Barbosa de Oliveira» (PDF). Consultado em 1 de agosto de 2019 
  7. «uso dos acervos». casaruibarbosa.gov.br (em inglês). Consultado em 2 de agosto de 2019 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]

Coleção Família Barbosa de Oliveira

Referências

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.