Alcides de Mendonça Lima – Wikipédia, a enciclopédia livre
Alcides de Mendonça Lima | |
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Nascimento | 11 de outubro de 1859 Bagé, RS |
Morte | 26 de agosto de 1935 (75 anos) |
Serviço militar | |
País | Brasil |
Alcides de Mendonça Lima (Bagé, 11 de outubro de 1859 — Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1935) foi um jurista, advogado, escritor, historiador e político brasileiro.
Filho de João Pereira de Mendonça Lima, português e Ana Teresa de Mendonça Lima.[1] Cursou direito na Faculdade de Direito de São Paulo, tendo como colegas Assis Brasil e Júlio de Castilhos.[1] Durante o curso fez parte do Clube Republicano 20 de setembro, lá também escreveu e publicou, em 1882, a História Popular do Rio Grande do Sul, abrangendo desde os primórdios do Rio Grande até a Revolução Farroupilha.[1] Concluiu o curso em 1882 e instalou-se em Pelotas.[1]
Eleito deputado constituinte nacional, participou da elaboração da Constituição de 1891. Depois foi juiz em Rio Grande e Pelotas, além de deputado estadual.[1] Julgou inconstitucional uma lei estadual publicada pelo governador Júlio Prates de Castilhos, pelo qual foi processado por duas vezes e duplamente inocentado pelo Supremo Tribunal Federal.[1] Percebendo a inviabilidade de continuar como juiz, abandonou a carreira pública e estabeleceu uma banca de advocacia.[1]
Tomou parte na Revolução de 1923, apoiando Assis Brasil.[1]
Foi um dos fundadores da Academia Rio-Grandense de Letras.
Referências
- Revista Província de São Pedro, num. 16, pp 145–156.