Alejo Carpentier – Wikipédia, a enciclopédia livre
Alejo Carpentier | |
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Nascimento | Alejo Carpentier Valmont 26 de dezembro de 1904 Lausana |
Morte | 24 de abril de 1980 (75 anos) 7.º arrondissement de Paris |
Sepultamento | Necrópole de Cristóvão Colombo |
Cidadania | Cuba, França |
Ocupação | escritor, jornalista, ensaísta, musicólogo, crítico literário, diplomata, professor universitário, editor |
Distinções |
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Obras destacadas | The Kingdom of this World, Explosion in a Cathedral, The Harp and the Shadow |
Movimento estético | surrealismo, realismo mágico |
Causa da morte | câncer |
Alejo Carpentier (Havana[1], 26 de dezembro de 1904 — Cuba, 24 de abril de 1980) foi um novelista, ensaísta e musicólogo cubano, de origem franco-suíça.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de um arquiteto francês que dois anos antes se transferira para Cuba, aos dezessete anos desiste do estudo de arquitetura para tornar-se jornalista. Em 1928 é preso, por razões políticas, e foge, com ajuda de intelectuais franceses, para a França, onde fica até 1939, ano em que retorna a Cuba para trabalhar no rádio. De 1945 até 1959 mora na Venezuela, regressando mais uma vez a Cuba, após a vitória da revolução, para dirigir a Editora Nacional. A partir de 1966 vai morar em Paris onde exerce a função de ministro-conselheiro junto à embaixada cubana, até sua morte, em abril de 1980.
Sua literatura é frequentemente associada ao realismo fantástico, que ele denominava "real maravilhoso". Suas obras mais renomadas são A música em Cuba, um estudo sobre as influências africanos|afro]]-europeias na arte musical cubana, e O reino deste mundo, uma recriação dos acontecimentos que precederam a independência haitiana até um Haiti em pleno período republicano, a transição de colônia francesa, governada por brancos, para uma nação negra regida pelo primeiro monarca coroado no Novo Mundo. Estimulado pela prodigiosa história original e valendo-se de um magistral domínio dos recursos narrativos, Carpentier recria, nesta obra, um mundo exuberante, descomedido e legendário, inaugurando o que foi chamado de real maravilhoso (ou realismo mágico).
Obras
[editar | editar código-fonte]- Écue-Yamba-O! (1933)
- O reino deste mundo (1949)
- Os passos perdidos (1953)
- O Séculos das Luzes (1962)
- Concerto barroco (1974)
- O recurso do método (1974)
- A consagração da primavera (1978)
- A harpa e a sombra (1979)
Referências
- ↑ Lanctôt, Jacque (16 de maio de 2020). «Alejo Carpentier, l'écrivain baroque» (em francês). Le Journal de Montreal. Consultado em 1 de janeiro de 2021