Alerião – Wikipédia, a enciclopédia livre
Um alerião [1] é uma ave mitológica, de dimensões ligeiramente inferiores a uma águia que viveria no vale do rio Indo. Trata-se de uma figura frequentemente utilizada em heráldica e é representado como uma águia sem bico e sem patas.
A sua designação poderá vir do termo latino «aquilario», diminuitivo de «aquila» (em português águia).
Utilização heráldica
[editar | editar código-fonte]Como referimos, o alerião era uma figura frequentemente utilizada em heráldica. O exemplo mais conhecido é o do brasão dos Duques Soberanos de Lorena, estado que só em 1766 foi formalmente integrado na França. A descrição heráldica desse brasão será: de ouro, com uma banda de gules, carregada com três aleriões de prata, colocados no sentido da banda.[2] Acredita-se que a Casa da Lorena terá adoptado essa ave uma vez que em francês «alérion» é um anagrama de «Loreina» [3]
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ http://pt.wiktionary.org/wiki/alerião
- ↑ Armorial Lusitano, Representações Zairol, lda, 1987
- ↑ Outras fontes referem que a origem destas criaturas aladas no brasão de Lorena, provem do facto de Godofredo de Bulhão (1058-1100), de quem os Duques de Lorena pretendem descender, ter conseguido a proeza de atingir três aves com uma só flechada, aquando da tomada de Jerusalém, em 1099.
Fontes/Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Carlos Carvalho da Fonte, [1]
- Armorial Lusitano, Dir. de Afonso Eduardo Martins Zuquete - Representações Zairol 1987
- O. Neubecker, "Le Grand Livre de l'Héraldique" - Bordas 1981, ISBN 2-8003-01-2582-5
- Dictionnaire archéologique et explicatif de la science du blason, Comte Alphonse O’Kelly de Galway — Bergerac, 1901