Zorba, o Grego (filme) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para o romance no qual o filme se baseou, veja Zorba, o Grego (livro).
Zorba, o Grego
Zorba, the Greek
Zorba, o Grego (filme)
 Estados Unidos/ Grécia
1964 •  p&b •  142 min 
Gênero comédia
drama
Direção Michael Cacoyannis
Produção Michael Cacoyannis
Roteiro Michael Cacoyannis
Baseado em Zorba, o Grego de Níkos Kazantzákis
Elenco Anthony Quinn
Alan Bates
Irene Papas
Lila Kedrova
Sotiris Moustakas
Anna Kyriakou
Música Mikis Theodorakis
Cinematografia Walter Lassally
Direção de arte Vassilis Photopoulos
Edição Michael Cacoyannis
Companhia(s) produtora(s) Twentieth Century Fox
Distribuição Twentieth Century Fox
Lançamento Grécia 14 de Dezembro de 1964
Estados Unidos17 de Dezembro de 1964
Idioma inglês e grego
Orçamento US$ 783 000[1]
Receita US$ 23,5 milhões

Zorba the Greek (br/pt: Zorba, o Grego; em grego: Αλέξης Ζορμπάς; romaniz.: Alexis Zorbas) é um filme grecoestadunidense de 1964, baseado no romance homônimo de Nikos Kazantzakis.

O filme foi dirigido por Michael Cacoyannis e o personagem-título foi interpretado por Anthony Quinn — que não era grego, mas mexicano. O elenco incluiu Alan Bates como um visitante britânico. O tema, "Sirtaki", de Mikis Theodorakis, tornou-se famoso e popular como canção e dança (especialmente em festas).

O filme foi rodado na ilha grega de Creta. Lugares específicos incluem a cidade de Chania, a região de Apocórona, nomeadamente na península de Drápano, e a península de Acrotíri. A famosa cena onde o personagem interpretado por Quinn dança o Sirtaki foi rodada na praia do vilarejo de Stavros.

Zorba the Greek quase foi nomeado para o Oscar de melhor ator coadjuvante para o ator Sotiris Moustakas, mas acabou sendo rejeitado devido à sua participação curta demais. Na Grécia, o ator é felicitado pelo seu desempenho como o bobo da cidade. O filme foi distribuído pela 20th Century Fox.

Basil é um escritor greco-britânico que cresceu na Inglaterra e agora passa por uma crise de criatividade e quer ir para Creta, a terra natal de seu pai. Enquanto espera para embarcar no navio que o levará à ilha, cuja saída está atrasada por causa do mau tempo, ele conhece o Zorba, um grego simples e entusiasmado, com vários apelidos, segundo ele próprio conta (um deles é "Epidemia", pois espalharia o caos aonde passa). Zorba simpatiza com Basil e pede que ele o leve na viagem, como seu intérprete e talvez cozinheiro. Basil explica que pretende reabrir a mina de linhito de seu pai e quando Zorba conta que tinha experiência com mineração, Basil concorda com a sua companhia.

Ao chegarem ao vilarejo rural onde fica a mina, os dois instalam-se na pensão pomposamente chamada "Hotel Ritz", de Madame Hortense, uma ex-cortesã francesa e agora uma solitária mulher. Enquanto Zorba e Hortense se tornam amantes, Basil fica conhecendo "a viúva da janela", disputada por todos os homens do vilarejo que, contudo, os rejeita violentamente. Ao ver Basil ela se interessa por ele e Zorba percebe isso, mas o homem prefere ignorá-la e a toda e qualquer mulher e continuar com seu projeto de mineração.

Quando começam a trabalhar na mina, Zorba e Basil descobrem que as madeiras estão podres e tudo está prestes a desabar. Zorba percebe que precisam de madeira nova e avista o bosque no alto da montanha, que pertence a monges que vivem isolados. Zorba arranja forma de convencer os monges a autorizarem o derrube de árvores e tem a ideia de construir uma espécie de teleférico, que permitirá transportar os toros montanha abaixo, em alta velocidade. Basil concorda com o plano, que, se falhar, o deixará sem todas as suas economias e inviabilizará o seu futuro como empresário mineiro.

Principais prêmios e indicações

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Oscar 1965 (EUA)

  • Vencedor nas categorias Melhor Atriz Coadjuvante (Líla Kédrova), Melhor Fotografia - Preto e Branco e Melhor Direção de Arte - Preto e Branco.
  • Indicado nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Anthony Quinn) e Melhor Roteiro Adaptado.

Globo de Ouro 1965 (EUA)

  • Indicado nas categorias Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor, Melhor Ator - Drama (Anthony Quinn), Melhor Atriz Coadjuvante (Líla Kédrova) e Melhor Trilha Sonora.

BAFTA 1965 (Reino Unido)

  • Indicado nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Estrangeiro (Anthony Quinn) e Melhor Atriz Estrangeira (Líla Kédrova).

Referências