Through the Looking-Glass – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados de Through the Looking Glass, veja Through the Looking Glass (desambiguação).
Through the Looking-Glass
Portugal Portugal Alice do Outro Lado do Espelho;

 Brasil Alice Através do Espelho - E o Que Ela Encontrou Lá

Through the Looking-Glass
Ilustração do livro. A ilustração mostra Jabberwocky, um personagem de Alice do outro lado do espelho.
Autor(es) Lewis Carroll
Idioma inglês
País Reino Unido
Gênero infantojuvenil
Ilustrador John Tenniel
Editora Macmillan
Formato capa dura
Lançamento 1871
Páginas 224
Cronologia
Alice's Adventures in Wonderland
Texto disponível via Wikisource
Transcrição Alice Através do Espelho

Through the Looking-Glass and What Alice Found There (publicado em Portugal como Alice do Outro Lado do Espelho e no Brasil como Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá e ainda Alice No País Dos Espelhos) é um livro de 1871, a continuação do célebre Alice's Adventures in Wonderland (Alice no País das Maravilhas), de 1865. O autor é Charles Lutwidge Dodgson, conhecido como Lewis Carroll (1832–1898).

Em Alice no País das Maravilhas, a menina protagonista segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece os mais variados e estranhos personagens. Nesta continuação, Alice tem de ultrapassar vários obstáculos — estruturados como etapas de um jogo de xadrez — para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens instigantes e enigmáticos. O livro exalta essa esperteza que os adultos tantas vezes tomam por insolência. Sem tal qualidade, Alice não sobreviveria ao País das Maravilhas e ao estranho mundo do outro lado do espelho. Esses são, afinal, universos de pesadelo, povoados por essas criaturas esquisitas que vivem aprisionadas em paradoxos lógicos e argumentos circulares.

Carroll, apaixonado por crianças, elaborou as duas narrativas como um contraponto fantasioso e feérico que ridicularizava a compostura exigida às histórias edificantes e moralistas que eram lidas para os pequenos súditos da Inglaterra vitoriana. Um claro exemplo é o momento em que a sentenciosa Rainha Vermelha diz: "Fale só quando falarem com você". Alice observa que, se essa regra fosse seguida por todos igualmente, a conversa deixaria de existir.[1] Porém, tanto Alice no País das Maravilhas quanto Alice Através do Espelho mostraram ser muito mais do que histórias infantis: são obras-primas da literatura fantástica de todos os tempos, para leitores de todas as idades.

No Brasil, uma das traduções mais conhecidas — com uma linguagem dirigida ao público infantil, foi feita por Monteiro Lobato; outra, mais erudita e fiel ao original, é de Augusto de Campos.

Outras mídias

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Referências

  1. «No subterrâneo da fantasia». Veja. 21 de abril de 2010. Consultado em 7 de maio de 2010. Arquivado do original em 7 de março de 2014 

Ligações externas

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