Almanaque Brasileiro Garnier – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Almanaque Brasileiro Garnier, conhecido como Almanaque Garnier, foi um anuário brasileiro criado em 1903 e mantido até 1914.

A primeira edição do anuário foi em 1903, pela Livraria Garnier do Brasil, um empreendimento gráfico de franceses. Do lançamento até a edição de 1906 foi organizada por Ramiz Galvão daí em diante ficou a cargo de João Ribeiro[1].

Participantes e camada leitora

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A linha editorial dirigida a comerciantes, estudantes, profissionais liberais, políticos e autoridades da então capital, Rio de Janeiro e também e de São Paulo.A organização do anuário também veiculava a ideologia do projeto político e educacional da então recente vida republicana[2].

Tinha participação de pesquisadores, escritores, poetas, contistas, romancistas e de altas autoridades, entre elas o escritor e senador Abdias da Costa Neves que publicou artigo na Garnier do ano de 1908[3]; o escritor Mário de Alencar, da Academia Brasileira de Letras também escrevia neste anuário.

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Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 17 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 17 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2013 
  3. http://www.senado.gov.br/senadores/senadores_biografia.asp?codparl=1351&li=30&lcab=1915-1917&lf=30[ligação inativa]
  • DUTRA, Eliana de Freitas. Rebeldes literários da República: História e identidade no Almanaque Brasileiro Garnier (1903-1914). Belo Horizonte: UFMG, 2005.
  • LUCA, Tânia Regina de. Leituras, projetos e (re)revista(s) do Brasil. São Paulo; editora UNESP, 2012.