Americanística – Wikipédia, a enciclopédia livre

Americanística ou americanismo é o conjunto multidisciplinar de estudos que inclui história, geografia, antropologia, etnografia, sociedade, cultura e arte cujo objeto é a América. O especialista em americanística é chamado de americanista.[1] A palavra americanística pode gerar certa confusão, pois costuma-se confundi-la com americanismo ou, mais, frequentemente com o termo pan-americanismo.

O termo "americanismo" foi cunhado no final do século XIX com a fundação da Société des Américanistes, em 1895, na França.[2] Em seu período inicial, essa entidade definiu o campo de atuação da área de forma bem estreita, limitando-a ao estudo da América apenas até 1492.[3]

Os primeiros americanistas foram os próprios "descobridores" e cronistas das Índias a partir do momento em que tomaram consciência de estarem em um Novo Mundo. Não obstante, muitos dos que participaram das viagens, incluindo o próprio Cristóvão Colombo, morreram acreditando terem chegado à Ásia, apesar das evidências em contrário.

Referências

  1. «Americanista». Real Academia Espanhola (em espanhol). Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  2. Laurière, Christine (5 de dezembro de 2009). «La Société des Américanistes de Paris : une société savante au service de l'américanisme». Journal de la société des américanistes. 95 (95-2): 93–115. ISSN 0037-9174. doi:10.4000/jsa.11002. Consultado em 30 de dezembro de 2020 
  3. Peña y Camara, José de la (1990). De Sevilla y del Nuevo Mundo (Siete estudios). Sevilla: Ayuntamiento de Sevilla. pp. 99–102. ISBN 978-84-86810-05-4 

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