Ana Maria César – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ana Maria César | |
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Nome completo | Anna Maria Ventura de Lyra e César |
Nascimento | 17 de abril de 1941 (83 anos)[1] Recife |
Nacionalidade | brasileira |
Progenitores | Mãe: Áurea Ventura de Lyra e César Pai: Amaro de Lyra e César |
Ocupação | professora |
Principais trabalhos | A faculdade sitiada; A bala e a mitra; De Lyra e César |
Gênero literário | historiadora |
Anna[nota 1] Maria Ventura de Lyra e César (Recife[3][1], 17 de abril de 1941) é uma professora, escritora, historiadora, ensaísta brasileira.
Pertence a instituições literárias de Pernambuco. Tem vários livros publicados nos ramos de História, Ensaio, Poesia.
“Meu ofício é escrever, não tenho outro de pia. Trabalho a palavra como quem ara a terra, como quem cava o poço, para matar a fome e mitigar a sede. Fome e sede de alguma coisa que não sei bem precisar, mas que percebo no silêncio dos dias mansos, na música silenciosa dos ventos”.— Ana Maria César[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascida no Recife[3], filha do desembargador Amaro de Lyra e César e de Áurea Ventura de Lyra e César,[4] passando sua primeira infância em Garanhuns[nota 2] e Carpina[nota 3] e sua juventude em Caruaru, bacharelou-se em Direito e em Letras neolatinas. Nessa área mista jurídico-literária, foi professora e historiadora, com vida docente, em sala de aula, e publicação de livros, nas áreas de história, ensaio e poesia.[5]
Formação
[editar | editar código-fonte]- Bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Recife
- Bacharel em Letras Neolatinas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica de Pernambuco [6]
Vida profissional
[editar | editar código-fonte]- Assessora da direção do Conselho Regional do Senac[2]
- Professora no Colégio Vera Cruz e no Colégio Porto Carreiro.
Vida Literária
[editar | editar código-fonte]Pertence às seguintes instituições literárias:
- Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro - Ocupa a cadeira 15[nota 4]
- Academia Recifense de Letras
- Academia Pernambucana de Letras - ocupa a cadeira 5
- Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional Pernambuco (membro honorário)
- Ordem Literária Jorge de Albuquerque Coelho[7]
- União Brasileira de Escritores - Seção Pernambuco.[8]
Livros publicados
[editar | editar código-fonte]- Crônica
- Gênesis - Comunicarte, 1984 [9]
- Ensaio
- Lyra e César - Juiz de Caruaru - CEPE (1981)[2][3]
- A bala e a mitra - Bagaço (1994)[nota 5]
- 2ª edição: - Novos tempos, verdades antigas (2007)[11][12]
- 3ª edição: - Dom Expedito Lopes: Apóstolo do Perdão, (2022)[nota 6] - ISBN 978-65-84933-01-9
- A faculdade sitiada (2009)
- Último porto de Henrique Galvão (2014)[14]
- Três homens chamados João - Uma tragédia em 1930 (2020)[15][16][17][18]
- Poesia
- Versos voláteis (1996)
- No limiar do tempo (2005)
- Poemas arcaicos & outros mais (2017) - ISBN 978-85-69072-06-5
- Ficção
- O tom azul (1997)
- Habemus vinum - Antimemórias do absurdo (2010)
- 19 contos de Covid (2022)
- A barata e a rosa (2023) - ISBN 978-65-00-75819-1
- História
- 50 anos de SENAC em Pernambuco. Recife: Recife Gráfica Editora, 1996[9]
- Memória
- Genesis (1984)
- Habemus panem - Memórias de uma época (2001) - ISBN 979-85-7409-256-9
- Atravessando a selva escura - memórias de uma portadora de fibromialgia[8]
Notas
- ↑
“ não é um nome, é um destino, pois anagrama perfeito, transposição das letras levando sempre à mesma leitura, no sentido normal ou no inverso (…) nome ousado, intrépido, moto continuo a se refazer em si mesmo, sem subterfúgios. ” - ↑
“ Garanhuns é uma névoa em preto e branco em meio à névoa que encobre Garanhuns. Nenhuma lembrança, só o preto e branco dos retratos pregados com cantoneiras em álbuns rasgados e colados. ” - ↑
“ É de Carpina que eu tenho a primeira lembrança minha. Disso eu tenho certeza, porque foi um fato que ninguém me contou. ” - ↑ Já presidiu a instituição em três mandatos.[6]
- ↑ Com o título de O crime que abalou o mundo, A bala e a mitra recebeu o Prêmio Vânia Souto de Carvalho, de ensaio, da Academia Pernambucana de Letras, edição 1993.[10]
- ↑ Reeditado pela Editora Verbo Encarnado, passando a fazer parte da documentação que advoga a beatificação do arcebispo Dom Expedito Lopes.[13]
Referências
- ↑ a b Para jamais esquecer
- ↑ a b c d Cultura Nordestina. «Apresentação de Ana Maria César por Olívia Beltrão». Consultado em 30 de julho de 2022
- ↑ a b c Domingo com Poesia - Ana Maria César
- ↑ a b c Preciso (fevereiro de 2022). «Ana Maria César». Sistema Preciso de Comunicação. Consultado em 6 de março de 2023
- ↑ Ana Maria César por Eduardo Garcia
- ↑ a b CEPE - Ana Maria César
- ↑ Câmara Cultural - A voz do Escritor
- ↑ a b CÉSAR, Ana Maria (2022). 19 contos de Covid. Recife: Nova Presença. ISBN 978-65-86518-82-5
- ↑ a b César, Ana Maria (2022). A bala e a mitra : Dom Expedito Lopes, o apóstolo do perdão. São Paulo: Editora Verbo Encarnado. p. 365. ISBN 978-65-84933-01-9
- ↑ Paraíso, Rostand (org.) - Academia Pernambucana de Letras - Efemérides. Recife: Academia Pernambucana de Letras, 2006. pág. 27
- ↑ Novos tempos, verdades antigas
- ↑ «A Bala e a Mitra - Novos tempos e verdades antigas». Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ Editora Verbo Encarnado. «A Bala e a Mitra». Consultado em 10 de julho de 2022
- ↑ «Último porto de Henrique Galvão». Consultado em 10 de maio de 2022
- ↑ Ana Maria César lança novo livro
- ↑ Ana Maria César conta a história do assassinato que culminou na revolução de 1930
- ↑ Cultura PE
- ↑ Ana Maria César explica a revolução de 30 sob ótica nordestina