Anamnese (filosofia) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Anamnese, (em grego clássico: ἀνάμνησις anamnésis) na filosofia de Platão, consiste no esforço progressivo pelo qual a consciência individual remonta, da experiência sensível para o mundo das ideias.[1]

Para Platão, a morte é uma projeção para o desconhecido, porém, ao mesmo tempo, ele aponta para este desconhecido, mostrando que lá está a possibilidade de se conhecer o que é pleno, (tò íson, o igual em si mesmo),[2] neste escrito Sócrates afirma que o saber é uma rememoração, isto é, que o aprender é recordar, uma derivação do mesmo raciocínio sobre a morte como realização da filosofia, pois, se o viver provém da morte, então o que aprendemos vivendo é uma recordação da morte de onde viemos.[3]

Ícone de esboço Este artigo sobre filosofia/um(a) filósofo(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Referências

  1. Hilton Japiassú, Danilo Marcondes (1996). Dicionário básico de filosofia. [S.l.]: Zahar. p. 10. ISBN 978-85-378-0341-7 
  2. Platão, Fédon, 72b
  3. Custódio Almeida (2002). Hermenêutica e dialética: dos estudos platônicos ao encontro com Hegel. [S.l.]: EDIPUCRS. p. 123. ISBN 978-85-7430-243-0