Beilschmiedia brasiliensis – Wikipédia, a enciclopédia livre

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAnauerá
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Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Magnoliidae
Superordem: Magnolianae
Ordem: Laurales
Família: Lauraceae
Género: Beilschmiedia
Espécie: Beilschmiedia brasiliensis
(Kosterm.) Kosterm. 1952[1]
Sinónimos
Anaueria brasiliensis Kosterm. 1938[2][3]

O anauerá (Beilschmiedia brasiliensis) é uma espécie de angiosperma da família Lauraceae, nativa das florestas da Amazônia, em Brasil, Colômbia e Peru.

É uma arvore reta e limpa. Seu tronco cilíndrico alcança 20 m de altura, com corteza marrom-vermelha, cheirosa. A madeira é amarela a marrom claro. Folhas são pecioladas, simples, alternas, opostas, aovadas, de 7,0 a 17.5 cm de longitude, por 3,5 a 8 cm de largo. As flores são diminutas, espalhadas e pilosas, de 1 mm de comprimento por 2 mm de largo. Os frutos são drupas subglobosas, de 10 a 11 cm por 7 a 7,5 cm de largo com mesocarpo carnoso e com uma semente elíptica de 7 por 5 cm.

A madeira do tronco se usa para construir canoas e remos; o cabo serve para fabricar diferentes utensilios. Com fruto ralado e espremido se preparam tortas de aspeto semelhante a tapioca.

  • Brasil: anauerá, louro anauerá branco, anoerá-ferro.[4]
  • Colômbia: uflé, aguacatillo.[5]
  • Peru: añuje moena.[5]

Referências

  1. Kostermans, André J. G. H. (1952) "A historical survey of the Lauraceae"; Journal of Scientific Research 1: 150.
  2. Kostermans, A. J. (1938a) "An interesting new American genus of the Lauraceae"; Chronica Botanica 4: 14.
  3. Kostermans, A.J.G.H. (1938b) "Revision of the Lauraceae V. A monograph of the genera: Anaueria, Beilschmiedia (American species) and Aniba"; Recueil des Travaux Botaniques Néerlandais 35: 834-931 (835-837).
  4. Callado, Cátia Henriques (1997) "Wood anatomy of some Anaueria e Beilschmiedia species"; IAWA Journal 18 (3): 247-259 (249).
  5. a b López, René; Dairo Cárdenas (2002) Manual de identificación de especies maderables objeto del comercio en la Amazonia colombiana. Bogotá: Sinchi, pag. 80.