António do Couto de Castelo Branco – Wikipédia, a enciclopédia livre

António do Couto de Castelo Branco
Nascimento 1669
Lisboa
Morte 1742 (72–73 anos)
Elvas
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação chefe militar

António do Couto de Castelo Branco (Lisboa, 8 de outubro de 1669 - Elvas, 30 de abril de 1742) foi um nobre e militar português.

Era filho do guarda-mor da Torre do Tombo Luís do Couto Félix.

Serviu na Marinha Portuguesa, onde alcançou o posto de capitão de mar e guerra, e no Exército Português, onde alcançou o posto de sargento-mor de batalha (equivalente hoje ao de major-general).

Foi fidalgo da Casa Real, comendador da Ordem de Santiago, cavaleiro da Ordem de Cristo, alcaide-mor da vila de Santiago do Cacém e, como seu pai, guarda-mor da Torre do Tombo. Faleceu no cargo de governador da Praça-forte de Elvas.

No contexto da Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1714), na sequência do ataque de corsários franceses sob o comando de René Duguay-Trouin à ilha de São Jorge nos Açores, e saque das vilas de Velas e da Calheta (1708), provocando grande apreensão nas ilhas, sobretudo na Terceira, a Coroa portuguesa enviou António do Couto de Castelo Branco ao arquipélago no ano seguinte (1709), com a missão de inspecionar o estado das fortificações e das guarnições pagas, bem como das milícias, nas ilhas dos grupos central e ocidental.[1]

  • Memorias militares, pertencentes ao serviço da guerra assim terrestre como maritima, em que se contém as obrigações dos officiaes de infantaria, cavallaria, artilharia e engenheiros; insignias que lhe tocam trazer; a fórma de compôr e conservar o campo; o modo de expugnar e defender as praças, etc. Amesterdão, Miguel Dias, 1719. Com uma árvore genealógica e duas estampas.
  • Suplemento às Memórias militares. Apontamentos das obrigações e practicas da guerra. Lisboa, Oficina da Musica, 1731.
  • Memórias e observações militares e políticas. Referem-se todas as operações militares e políticas de Portugal, que moveram a concluir uma liga com as coroas de Franca e Castella. Successos da guerra em que entrou com seus alliados ele etc. Lisboa, Oficina da Música, 1740. Com um mapa.

Referências

  1. RODRIGUES, José Damião. "Da periferia insular às fronteiras do império: colonos e recrutas dos Açores no povoamento da América" in Anos 90, Porto Alegre, v. 17, n. 32, p. 17-43, dez. 2010. Consultado em 11 fev 2012.
  • Dicionário Bibliográfico Português

Ligações externas

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