Anticódon – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Anticódon é a denominação dada a cada trinca de nucleotídeos complementares às tríades de nucleotídeos encontrados no RNAm (códons ou codão).[1]
No processo de transcrição do DNA, obtém-se o pré RNAm (a partir da fita molde), que contém seqüências de nucleotídeos codificadores (éxons) e não codificadores (íntrons). Após processamento deste pré-RNAm (splicing), obtém-se o RNAm propriamente dito, cujas seqüências contidas são apenas de éxons. A cada três nucleotídeos então, determina-se um códon, que vai corresponder a um aminoácido (código genético). Os ribossomos, responsáveis pela tradução, em seus sítios de ligação, vão permitir o acoplamento do RNAt, que traz em sua estrutura, uma região complementar que reconhece o códon, chamada de anticódon. Cada RNAt correspondem a um aminoácido diferente, e durante o processo de tradução, o deslocamento do ribossomo por sobre a fita de RNAm vai determinar a alocação seqüencial de RNAt com anticódons complementares aos códons, e por fim, a formação de peptídeos que originarão o produto da expressão do DNA.
Veja o exemplo a seguir:
DNA fita molde AAT TCG GGA ACC
DNA fita sense TTA AGC CCT TGG
RNA m (códons) UUA AGC CCU UGG
RNA t (anticódons) AAU UCG GGA ACC
aminoácidos Leu- Ser - Pro - Trp