Antonio Ortega Gutierrez – Wikipédia, a enciclopédia livre

Antonio Ortega Gutierrez em 1937.

Antonio Ortega Gutierrez (17 de janeiro de 188815 de julho de 1939) foi um coronel do exército espanhol, considerado herói de guerra por ter lutado contra o movimento fascista do general Francisco Franco, defendendo Madrid durante a Guerra Civil Espanhola, em defesa da Segunda República Espanhola. Com a vitória do fascismo de Franco e o fim da guerra civil, foi preso e executado em 15 de julho de 1939.[1][2][3]

Em 1937, Ortega Gutierrez foi nomeado presidente do clube de futebol Real Madrid, quando o clube tinha o nome de Madrid Fútbol Club. Em 1931, com o início da Segunda República, o nome havia sido alterado, retirando o "Real", para não fazer referência à monarquia. Em 1941, após a Guerra Civil Espanhola, voltou ao nome, cores e símbolos originais, sendo rebatizado para Real Madrid Club de Fútbol.

Ortega permaneceu no cargo até 1939, quando as forças republicanas foram derrotadas, fugindo para Alicante, onde foi preso e condenado à morte. Na lista oficial de presidentes, o clube espanhol não relaciona Ortega, nem seu antecessor Juan José Vallejo, ambos do período da guerra civil.[1]

Presidentes do Real Madrid

Referências

  1. a b «Comunista, militar e condenado à morte; o presidente que o Real esconde». UOL Esporte. 18 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 18 de fevereiro de 2018 
  2. «El presidente más rojo del Madrid» (em espanhol). Jornal AS. 5 de março de 2002. Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2018 
  3. «El presidente más rojo del Madrid» (em espanhol). Vallejo liderou uma junta nomeada para realizar a transição da presidência do clube. Jornal Marca. Cópia arquivada em 19 de julho de 2017