Apúlia e Calábria – Wikipédia, a enciclopédia livre
Provincia Apulia et Calabria Província da Apúlia e Calábria | |||||||
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Província do(a) República Romana e Império Romano | |||||||
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Regiões augustas no sul da Itália, inclusive a Apúlia e Calábria. | |||||||
Capital | Canúsio | ||||||
Líder | Corrector | ||||||
Período | Antiguidade Clássica e Antiguidade Tardia | ||||||
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Apúlia e Calábria (em latim: Apulia et Calabria) foi a segunda das regiões criadas pelo imperador romano Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) na Itália, conhecida também como II Região (Regio II). Sua capital provavelmente era Canúsio (Canosa di Puglia)[1].
Nome
[editar | editar código-fonte]Como no caso das demais regiões augustas, a II região só recebeu recentemente o nome de Apúlia e Calábria no jargão acadêmico, uma referência ao muntibus Calabri histórica (o território que corresponde às modernas regiões da Múrgia, Vale da Ítria e Salento) e aos territórios dos dáunios e peucécios reunidos sob o nome de Apúlia. A região incluía ainda a região samnita da Hirpínia.
Território
[editar | editar código-fonte]O território compreendia as regiões modernas da Apúlia, a porção oriental da Basilicata e a província de Avellino.
“ | Depois de termos descrito a Itália até Metaponto, é preciso falar das regiões seguintes. A primeira é a Iapígia: os gregos a chamam de Messápia enquanto que os nativos separam-na em Salento (a porção à volta do promontório de Iapígio) e a Calábria. Ao norte dali, os habitantes são chamados em grego de peucezos (peucezi) e dáunos (dauni), mas os nativos chamam de Apúlia a região toda depois da Calábria e de apúlios seus habitantes. | ” |
Cidades
[editar | editar código-fonte]- Arpi (Arpinova) (Foggia)
- Abellinum (Atripalda/Avellino)
- Écas (Troia)
- Ásculo (Ascoli Satriano)
- Bário (Bari)
- Azetium (Rutigliano)
- Brundísio (Brindisi)
- Butuntum (Bitonto)
- Caelia, na região de Bari (Ceglie del Campo)
- Caelia, na moderna Salento (Ceglie Messapica)
- Castrum Minervae (Castro)
- Canas (Canne della Battaglia)
- Barduli (Barletta)
- Canúsio (Canosa)
- Egnácia (Egnázia)
- Grumum (Grumo Appula)
- Herdônia (Ordona)
- Larinum (Larino)
- Luceria (Lucera)
- Lupiae (Lecce)
- Mandurie (Manduria)
- Matinum (Mattinata)
- Rubos (Ruvo di Puglia)
- Rudiae (parte de San Pietro in Lama)
- Sidion/Silvium (Gravina)
- Sturni (Ostuni)
- Tarento (Taranto)
- Úria (Oria)
- Vibino (Bovino)
Referências
- ↑ Giuliano Volpe, Contadini, pastori e mercanti nell'Apulia tardoantica, Edipuglia, Bari, 1996, ISBN 9788872281659, pagg. 36-41.