Apeadeiro de Atainde – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ataínde | |||
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Identificação: | (Ataínde)[1] | ||
Linha(s): | Linha de Guimarães (PK 43,855) | ||
Altitude: | 130 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 41°22′4.43″N × 8°22′56.97″W (=+41.3679;−8.38249) | ||
| |||
Município: | Guimarães | ||
Serviços: | sem serviços | ||
Encerramento: | sim |
O Apeadeiro de Atainde (nome tradicionalmente grafado pela C.P. como "Ataínde" mesmo após 1945)[2] foi uma interface da Linha de Guimarães, que servia a localidade de Atainde, no concelho de Guimarães, em Portugal. O abrigo de plataforma situava-se do lado noroeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Fafe).[3]
História
[editar | editar código-fonte]Este apeadeiro situava-se no troço da Linha de Guimarães entre Trofa e Vizela, que entrou ao serviço em 31 de Dezembro de 1883, pela Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães.[4][2][5]
Em 1927, as companhias de Guimarães e da Póvoa fundiram-se na Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal,[6] que por seu turno foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses em 1 de Janeiro de 1947.[7]
Um despacho de 27 de Setembro de 1948, emitido pela Direcção Geral de Caminhos de Ferro, aprovou um projecto da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses para aditamento à tarifa de telegramas particulares, no sentido de incluir o apeadeiro de Ataínde na relação das estações e apeadeiros que recebiam telegramas por caminho de ferro.[8]
Atainde ainda figura no mapa oficial de 1985,[3] mas não consta já do elenco de estações e apeadeiros desta linha após 2004, quando reabriu o segmento entre Guimarães e Lousado alterado para tracção eléctrica[9] e bitola ibérica.[10]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ a b «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 10 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 9 de Junho de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ REIS et al, 2006:12
- ↑ BARRETO e MÓNICA, 1999:223
- ↑ REIS et al, 2006:63
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 60 (1460). 16 de Outubro de 1948. p. 602. Consultado em 13 de Setembro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ REIS et al, 2006:202, 217
- ↑ MARTINS et al, 1996:224
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- BARRETO, António; MÓNICA, Maria Filomena (1999). Dicionário de História de Portugal: Suplemento A/E. Volume 7 de 9 1.ª ed. Lisboa: Livraria Figueirinhas. 714 páginas. ISBN 972-661-159-8
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas