Aristides Augusto Milton – Wikipédia, a enciclopédia livre
Aristides Augusto Milton | |
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Nascimento | 1848 Cachoeira |
Morte | 1904 (55–56 anos) Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | político, jornalista, historiador |
Aristides Augusto Milton, mais conhecido como Aristides Milton (Cachoeira, 29 de maio de 1848 — Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1904), foi um magistrado, político, periodista e historiador brasileiro, membro dos Institutos Históricos do Brasil e da Bahia. Foi presidente da província de Alagoas, de 6 de janeiro a 18 de junho de 1889.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu Aristides Milton no Recôncavo Baiano, filho do major Tito Augusto Milton e de Leopoldina Clementina Milton; realizou os estudos fundamentais no Ginásio Baiano, do Barão de Macaúbas.[2]
Formou-se em Direito no ano de 1868, pela Faculdade de Direito do Recife, logo a seguir ingressando na magistratura, sendo juiz em Lençóis e depois substituto em Salvador, no Piauí e, voltando à Bahia, em Maracás; durante esse período também milita no Partido Conservador, pelo qual é eleito deputado provincial em mais de uma legislatura.[2]
Entre 1886 a 1889 é deputado geral (equivalente ao mandato de deputado federal), exercendo a função de secretário da Câmara; participando da política com a Proclamação da República, é deputado constituinte em 1889 e deputado federal nas quatro primeiras legislaturas do novo regime, e foi presidente da comissão encarregada da elaboração do novo Código Penal.[2]
Durante algum tempo foi o chefe de polícia em Sergipe e, de volta à cidade natal, exerce ali a vereança e a presidência da Câmara local; ali também atua como provedor da Santa Casa de Misericórdia da cidade.[2] Em 1881 assumiu a presidência de Alagoas.
Na imprensa foi fundador, ainda quando estudante e ao lado de colegas como Castro Alves, do jornal "O Futuro" (no Recife);[2] ele havia conhecido Alves ainda bem criança, quando este brevemente morou em Cachoeira e ambos foram alunos do mestre-escola Antônio Frederico Loup, voltando a se encontrar nos bancos do Ginásio Baiano.[3] contribuiu com o "Correio da Bahia" de 1872 a 1876, quando este jornal era um órgão vinculado ao Partido Conservador; na cidade natal fundou o "Jornal de Cachoeira".[2]
Participa como membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, e é colaborador em sua revista; em primeiro de agosto de 1896 foi eleito membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.[2]
Publicações
[editar | editar código-fonte]Dentre outros trabalhos, Aristides Milton publicou:[2]
- “A campanha de Canudos” (Revista do IHGB, t. 63, p. 2).
- “A Constituição no Brasil”. Notícia histórica, RJ, 1895.
- "Efemérides Cachoeirenses", BA, 1903.
- “A República e a Federação no Brasil”. Acontecimentos na Bahia (Rev. IHGB, t. 60 p. 2)
- “Carta sobre a incumbência de escrever a história da Guerra de Canudos na Bahia” (R. IHGB, t. 58, p. 2).
Publicou ainda:[4]
Referências
- ↑ «Aristides Augusto Milton». UFSC. Consultado em 8 de março de 2019. Cópia arquivada em 8 de março de 2019.
Página com obras do autor para download.
- ↑ a b c d e f g h Institucional. «Sócios Falecidos Brasileiros: Aristides Augusto Milton». IHGB. Consultado em 8 de março de 2019. Cópia arquivada em 8 de março de 2019
- ↑ Afrânio Peixoto (1942). Castro Alves: o Poeta e o Poema (PDF). Col: Brasiliana. [S.l.]: Civilização Brasileira. Consultado em 3 de março de 2019. Cópia arquivada em 3 de março de 2019.
PDF arquivado em html
- ↑ Secretaria de Cultura e Turismo do Estado da Bahia (2006). Dicionário de Autores Baianos. [S.l.]: EGBA. 403 páginas. ISBN 8575051512
Precedido por José Cesário de Miranda Monteiro de Barros | Presidente da província de Alagoas 1889 | Sucedido por Manuel Messias de Gusmão Lira |