Arquidiocese de Quinxassa – Wikipédia, a enciclopédia livre
Arquidiocese de Quinxassa Archidiœcesis Quinxassa | |
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Localização | |
País | República Democrática do Congo |
Dioceses sufragâneas | Boma, Idiofa, Inongo, Kenge, Kikwit, Kisantu, Matadi, Popokabaka |
Estatísticas | |
População | 11 323 000 |
Área | 8 500 km² |
Paróquias | 143 |
Sacerdotes | 1208 |
Informação | |
Rito | romano |
Criação da diocese | 22 de novembro de 1886 |
Elevação a arquidiocese | 10 de novembro de 1959 |
Catedral | Catedral de Nossa Senhora do Congo |
Governo da arquidiocese | |
Arcebispo | Fridolin Ambongo Besungu, O.F.M.Cap. |
Bispo auxiliar | Charles Ndaka Salabisala Edouard Tsimba Ngoma, C.I.C.M. Edouard Isango Nkoyo |
Bispo auxiliar emérito | Édouard Kisonga Ndinga, S.S.S. |
Jurisdição | Arquidiocese Metropolitana |
dados em catholic-hierarchy.org |
A Arquidiocese de Quinxassa (Archidiœcesis Kinshasana) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica situada em Quinxassa, República Democrática do Congo. Seu atual arcebispo é o Cardeal Fridolin Ambongo Besungu, O.F.M.Cap.. Sua Sé é a Catedral de Nossa Senhora do Congo.
Possui 143 paróquias servidas por 1208 padres, contando com 11.323.000 habitantes, com 56,3% da população jurisdicionada batizada, assim é a arquidiocese com a maior população católica em números absolutos.
História
[editar | editar código-fonte]A missão sui iuris do Congo Independente ou Belga foi eregida em 22 de novembro de 1886, tomando seu território da Prefeitura Apostólica do Baixo Congo (hoje diocese de Pointe-Noire e do Vicariado Apostólico das Duas Guinés (hoje arquidiocese de Libreville).
Em 11 de maio de 1888, a missão sui iuris foi elevada a vicariato apostólico pelo Breve Quae catholico nomini do Papa Leão XIII.[1] Incluia todo o território do Estado Livre do Congo, com exceção daquele submetido ao Vicariado Apostólico do Alto Congo (hoje diocese de Kalemie-Kirungu).
Posteriormente, cedeu porções de território várias vezes em benefício da construção de novas circunscrições eclesiásticas, a saber:
- prefeitura apostólica de Uéllé (hoje diocese de Buta) em 12 de maio de 1898;
- a prefeitura apostólica de Stanley Falls (hoje arquidiocese de Kisangani) em 3 de agosto de 1904;
- a prefeitura apostólica de Catanga (hoje arquidiocese de Lubumbashi) em 5 de agosto de 1910;
- a prefeitura apostólica dos Ubanghi belgas (hoje diocese de Molegbe) em 7 de abril de 1911;
- a prefeitura apostólica de Matadi (hoje diocese) em 1 de julho de 1911.
Em 3 de abril de 1919, em virtude do breve Quae Catholico nomini do Papa Bento XV, ele cedeu outra parte de seu território em benefício da ereção do vicariato apostólico de Nouvelle-Anvers (hoje diocese de Lisala) e contextualmente assumiu o nome de vicariato apostólico de Léopoldville.[2]
Em 27 de abril de 1927, com o breve In hac beati do Papa Pio XI, as fronteiras com a prefeitura apostólica de Coquilhatville (hoje arquidiocese de Mbandaka-Bikoro) foram redesenhadas.[3]
Posteriormente, cedeu várias partes do território ainda mais a favor da construção ou expansão de novas circunscrições eclesiásticas, a saber:
- em 26 de fevereiro de 1934, em benefício do vicariato apostólico de Lulua e do centro de Catanga (hoje diocese de Kamina) e da construção do vicariato apostólico de Boma (hoje diocese) ;
- em 14 de junho de 1951, em benefício da construção da prefeitura apostólica de Kole (hoje diocese);
- em 29 de junho de 1953, em benefício da construção do vicariato apostólico de Inongo (hoje diocese).
Em 10 de novembro de 1959, o vicariado apostólico foi elevado à categoria de arquidiocese metropolitana com a bula Cum parvulum do Papa João XXIII.[4]
Em 30 de maio de 1966, recebeu seu nome atual.
Prelados
[editar | editar código-fonte]# | Nome | Período | Notas |
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Arcebispos | |||
5º | Fridolin Cardeal Ambogo Besungu, O.F.M.Cap. | 2018-atual[5] | |
4º | Laurent Cardeal Monsengwo Pasinya | 2007-2018 | |
3º | Frédéric Cardeal Etsou-Nzabi-Bamungwabi, C.I.C.M. | 1990-2007 | |
2º | Joseph-Albert Cardeal Malula | 1964-1989 | |
1º | Félix Scalais, C.I.C.M. | 1959-1964 | |
Arcebispo-coadjutor | |||
Fridolin Ambongo Besungu, O.F.M.Cap. | 2018 | ||
Bispos | |||
4º | Félix Scalais, C.I.C.M. | 1953-1959 | |
3º | Georges Six, C.I.C.M. | 1934-1952 | |
2º | Natale de Cleene, C.I.C.M. | 1926-1932 | |
1º | François Camille Van Ronslé, C.I.C.M. | 1896-1926 | |
Bispo-coadjutor | |||
Natale de Cleene, C.I.C.M. | 1924-1926 | ||
Bispos-auxiliares | |||
Edouard Isango Nkoyo | 2023-atual | ||
Edouard Tsimba Ngoma, C.I.C.M. | 2023-atual | ||
Jean-Crispin Kimbeni Ki Kanda | 2020-2022 | Nomeado Bispo de Kisantu | |
Charles Ndaka Salabisala | 2020-atual | ||
Vincent Tshomba Shamba Kotsho | 2020-2022 | Nomeado Bispo de Tshumbe | |
Donatien Bafuidinsoni Maloko-Mana, S.J. | 2015-2018 | Nomeado Bispo de Inongo | |
Jean-Pierre Kwambamba Masi | 2015-2018 | Nomeado Bispo de Kenge | |
Timothée Bodika Mansiyai, P.S.S. | 2012-2016 | Nomeado Bispo de Kikwit | |
Sébastien-Joseph Muyengo Mulombe | 2012-2013 | Nomeado Bispo de Uvira | |
Dominique Bulamatari | 1999-2009 | Nomeado Bispo de Molegbe | |
Edouard Kisonga Ndinga, S.S.S. | 1999-2022 | Bispo auxiliar emérito | |
Daniel Nlandu Mayi | 1999-2008 | Nomeado Bispo-coadjutor de Matadi | |
Tharcisse Tshibangu Tshishiku | 1970-1991 | Nomeado Bispo de Mbujimayi | |
Eugène Moke Motsüri | 1970-1991 | ||
Joseph-Albert Malula | 1959-1964 | Elevado a Arcebispo |
Referências
- ↑ Texto do Breve em Missiën in China en Congo , 1889, pp. IV-V
- ↑ Breve Quae Catholico nomini, AAS 11 (1919), p. 228 (em latim)
- ↑ Breve In hac beati, AAS 19 (1927), p. 305 (em latim)
- ↑ Bula Cum parvulum, AAS 52 (1960), p. 372 (em latim)
- ↑ https://www.vaticannews.va/en/africa/news/2018-11/archbishop-kinshasa-cardinal-pasinya-besungu-resignation-appoint.html
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Catholic Hierarchy» (em inglês)
- «Gcatholic» (em inglês)
- (em francês) Bita Lihun Nzundu Augustin, Bref aperçu historique de la pénétration et de l'implantation des missions catholiques et protestantes au Congo, in «Missions catholiques et protestantes face au colonialisme et aux aspirations du peuple autochtone à l'autonomie et à l'independence politique au Congo Belge», Roma 2013, pp. 317-337