Ars Moriendi – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ars moriendi ("A arte de morrer", em latim) é um título comum a livros de devoção destinados ao preparo de cristãos para uma boa morte.[1] Esses escritos surgiram no início do século V sob diversas formas e versões, permanecendo populares até 1700. [2]
Estrutura
[editar | editar código-fonte]A estrutura básica e conteúdo dessas obras permaneceram as mesmas até ao século XVI, quando influências do humanismo, protestantismo e contra-reforma levou a algumas inovações. A principal suposição dos textos iniciais era de que o destino eternos de uma pessoa era decidido no momento de sua morte (salus hominis in fini consistit). O propósito do tratado era auxiliar a pessoa em leito de morte a escapar do inferno ou mesmo do purgatório através de uma penitência genuína.[2]
Obras
[editar | editar código-fonte]Os textos mais significantes são Opus tripartitum de praeceptis decalogi, de confessione et de arte moriendi de Jean Gerson (1363-1429) e Tractatus ou Speculum artis bene moriendi de Nicolas de Dinkelsbühl (1414-1418).[3]
Referências
- ↑ Arnaldo Schüler. Dicionário enciclopédico de teologia. Editora da ULBRA; 2002. ISBN 978-85-7528-031-7. p. 65.
- ↑ a b Gordon S. Wakefield. The Westminster Dictionary of Christian Spirituality. Westminster John Knox Press; 1983. ISBN 978-0-664-22170-6. p. 21.
- ↑ Glennys Howarth; Oliver Leaman. Encyclopedia of Death and Dying. Routledge; 2003. ISBN 978-1-136-91360-0. p. 31.