Arx Tourinho – Wikipédia, a enciclopédia livre

Arx Tourinho
Nome completo Arx da Costa Tourinho
Nascimento 5 de novembro de 1947
Salvador, BA
Morte 6 de janeiro de 2005 (57 anos)
Salvador, BA
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Maria da Graça Tommasi Costa Tourinho
Filho(a)(s) Arx da Costa Tourinho Filho e Laís da Costa Tourinho
Ocupação advogado, procurador da república, jurista, professor

Arx da Costa Tourinho (Salvador, 5 de novembro de 1947 - 6 de janeiro de 2005) foi um professor, jurista, advogado e Procurador da República brasileiro, Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil e ex-Presidente da Ordem no Estado da Bahia.[1]

Era filho de Armando da Costa Tourinho e Rilza Souza Tourinho. Formou-se em Direito pela UFBA a 8 de dezembro de 1970.[2]

Ingressou na advocacia em 1971 e, por concurso, Procurador da República em 1973, sendo sub-Procurador Geral quando de seu falecimento. Como advogado foi membro do Instituto dos Advogados do Brasil e do seu congênere estadual (que presidiu na gestão 1982/84), fundou na capital baiana a Escola Superior de Advocacia Orlando Gomes, ligada à seccional da OAB no estado.[2]

Foi professor da Faculdade de Direito da UFBA, na cátedra de Direito Constitucional e Teoria Geral do Estado, tendo Mestrado em Direito Econômico em 1980. Era, ainda, membro do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, do Instituto Luso-Brasileiro de Direito Comparado e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.[3]

Faleceu em acidente automobilístico em Salvador, próximo ao aeroporto Dois de Julho.

  • É nome de escola municipal em Salvador;
  • O Conselho Federal da Ordem dos Advogados batizou, com seu nome, a sua Biblioteca.[4]
  • Foi Patrono da XIX Conferência Nacional dos Advogados, realizada em Florianópolis, em 2005.[5]

Considerado um modelo de defesa da cidadania e dos direitos humanos no país, bem como do exercício da advocacia, foi ainda notável parecerista.[1] Um exemplo de seus pensamentos:

  • "Exercer a advocacia significa defender com hombridade direitos alheios; investir contra o usurpador; transformar a atividade em questionamento incessante para que se tenha vivo o bom direito; é argumentar com princípios doutrinários, jurisprudenciais ou hermenêuticos; é usar o verbo e a inteligência, a ciência e a arte; é agir com determinação e coragem, porque aos covardes não se reservam vagas na advocacia."[1]

Referências

  1. a b c Jornal da OAB-Bahia, ano 2, ed. 04, jan/fev-2005, Salvador, pp 1-5
  2. a b Bahia se despede de Arx Tourinho[ligação inativa], matéria, Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, publicado em 7 de janeiro de 2005, acessado em novembro de 2009
  3. Vide Biografia, in "Ligações externas"
  4. OAB Arquivado em 25 de abril de 2009, no Wayback Machine., página da biblioteca
  5. Notícia, OAB/SC, 21 de Fevereiro de 2005 (acesso em novembro de 2009)

Ligações externas

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