Asdingos – Wikipédia, a enciclopédia livre

Os asdingos foram um povo germânico, mais precisamente uma ramificação sul dos vândalos que se terá estabelecido, por volta do século II d.C., na área das actuais Roménia, Hungria, Polónia e Eslováquia. No final do século III uniram-se aos silingos, outra ramificação dos vândalos. Vão também participar na grande migração germânica chegando à Península Ibérica no ano de 409, onde recebem terras como federados na Galécia, actual Galiza e norte de Portugal.[1]

Gunderico, rei dos asdingos, após ter sido derrotados pelos suevos e pelos romanos, foge com o seu exercito para a Bética, onde se tornou rei dos Vândalos silingos e dos Alanos, enquanto o seu reino na Galécia foi incorporado ao reino suevo de Hermerico. Idácio de Chaves, na sua crónica, não diz qual foi o destino dado à população do reino asdingo, se conseguiu fugir para a Bética ou foi, como era costume na época, escravizada e incorporada no reino suevo, mas comenta que em 445, os Vândalos chegaram subitamente à cidade de Turónio, nas costas da Galécia, e apoderaram-se de diversas famílias. Mais tarde, o reino unido dos Vândalos e Alanos liderado por Gaiserico passou ao norte de África.

Referências

  1. Wolfram, Herwig (1997). The Roman Empire and Its Germanic Peoples. Estados Unidos: University of California Press. 169 páginas. ISBN 9780520244900 

Ligações externas

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