Assassinatos na Academia Brasileira de Letras – Wikipédia, a enciclopédia livre

Assassinatos na Academia Brasileira de Letras
Assassinatos na Academia Brasileira de Letras
Capa do livro.
Autor(es) Jô Soares
Idioma Português
País  Brasil
Gênero Romance policial
Editora Companhia das Letras
Lançamento 2005
Páginas 256
ISBN 8535906177
Cronologia
O Homem que Matou Getúlio Vargas
(1995)
As Esganadas
(2011)

Assassinatos na Academia Brasileira de Letras é um livro de ficção escrito por Jô Soares e publicado pela Companhia das Letras no ano de 2005. O romance trata de uma série paradoxal de assassinatos dos "imortais" da Academia Brasileira de Letras.[1][2]

De início há a suspeita de um notório serial killer literário que ameaça a vida dos imortais da Academia. De fato, o assassinato de dois escritores em circunstâncias pouco conhecidas colocam o detetive Machado Machado e seu colega legista Gilberto de Penna-Monteiro numa busca do assassino bem como seus métodos obscuros de envenenamento.[1]

O nome do personagem principal é Machado Machado, que foi assim batizado em homenagem ao escritor preferido de seu pai, e mais tarde o seu próprio, Machado de Assis. E, como seu pai chamava-se Rubino Machado, seu filho herdou-lhe o sobrenome. Em toda a obra há cenas de surpresa e ironias dos personagens surpresos com o conhecimento de "um simples detetive" que cita quase literalmente o Presidente Perpétuo da Academia, Machado de Assis.

Ao longo do enredo, Jô Soares revela um clima de corrupção entre os membros da Academia Brasileira de Letras, como o próprio senador Belizário Bezerra, que apenas por sua reputação, enquanto dono de terras e envergadura moral, viria a ser um imortal.

Referências

  1. a b Gonçalves, Denielson (28 de setembro de 2017). «[Resenha] - Assassinatos na Academia Brasileira de Letras - Jô Soares | LiteralMente, UAI». Consultado em 2 de abril de 2023 
  2. oprazerdaliteratura. «"Assassinatos na Academia Brasileira de Letras", Jô Soares». Consultado em 2 de abril de 2023 
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