Troiano (astronomia) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Asteroides troianos (verde) à frente e atrás da órbita de Júpiter, o cinturão principal de asteroides (branco), e a família Hilda de asteroides (marrom).

Troianos são corpos astronômicos, tais como asteroides e satélites, que dividem e orbitam a uma determinada distância de uma órbita com um planeta ou satélite maior, mas não colidem com o último por que a órbita do primeiro está localizada em dois pontos de Lagrange de estabilidade, L4 e L5, 60° à frente e atrás do corpo principal.[1] Os asteroides troianos seguem o planeta como uma guarda indo à frente e atrás da orbita descrita pelo planeta. Constituem um grupo de astros provavelmente originado de algum asteroide que foi capturado pelo campo gravitacional do dado planeta.

Quase todos os planetas do Sistema Solar possuem troianos:

Satélites troianos

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Telesto, satélite troiano de Tétis.

Um satélite troiano é um satélite natural de um planeta ocupando os pontos L4 e L5, 60° à frente de outro satélite. Quatro satélites troianos foram descobertos até o presente, todos em Saturno: Telesto e Calipso (coorbitando com Tétis), e Helene e Polideuces (coorbitando com Dione).[5]

Referências

  1. Robert J. Whiteley and David J. Tholen, "A CCD Search for Lagrangian Asteroids of the Earth–Sun System", Icarus 136:1, November 1998:154-167
  2. «List of Martian Trojans». Consultado em 31 de agosto de 2007 
  3. Choi, Charles Q. (27 de julho de 2011). «First Asteroid Companion of Earth Discovered at Last». Space.com. Consultado em 25 de fevereiro de 2024 
  4. Pappas, Stephanie (2 de fevereiro de 2022). «2nd 'Trojan Asteroid' confirmed orbiting with Earth». livescience.com (em inglês). Consultado em 2 de fevereiro de 2022 
  5. «Cassini Continues Making New Saturn Discoveries». Consultado em 19 de dezembro de 2009 
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