Ateroma – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ateromas são placas, compostas especialmente de lipídeos e tecido fibroso, que se formam na parede dos vasos sanguíneos. Levam progressivamente a diminuição do diâmetro do vaso, podendo chegar a obstrução total do mesmo e, possivelmente, ocasionando isquemias teciduais.[1]
Os ateromas são a manifestação de aterosclerose (não confundir com arteriosclerose)[1]
Formação
[editar | editar código-fonte]Embora a ordem cronológica de eventos possa variar, podemos considerar os seguintes passos na formação da placa de ateroma:
- Ocorre lesão do endotélio do vaso - o qual pode ocorrer devido à hipertensão, hiperlipidemia, envelhecimento, tabaco, álcool, entre outros.
- A partir da lesão vai-se acumulando lípido calcogênio (particularmente LDL OXIDADO) na túnica íntima do vaso, a qual fica oxidada desencadeando uma reação em cadeia.
- Monócitos são atraídos ao local de inflamação onde se transformam em macrófagos que fagocitam os lípidos, que lhes dão um aspecto esponjoso, e assim, passam a ser designados por células espumosas.
- Plaquetas reconhecem o colagênio do endotélio lesado e ficam ativas.
- Os micrófagos e as plaquetas estimulam a migração e proliferação para a camada íntima.
- O ateroma provoca a perda da elasticidade das artérias, causando o aumento da pressão sanguínea.
As placas de ateroma são mais frequentes nos membros inferiores.
Referências
- ↑ a b Lusis, Aldons J. (setembro de 2000). «Atherosclerosis». Nature. 407 (6801): 233–241. PMC 2826222. PMID 11001066. doi:10.1038/35025203