Orés – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Orés Awras • Aurès • جبال الأوراس | |
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Vista da aldeia de Gufi, nos Orés | |
Localização | |
Coordenadas | |
Continente | África |
Região | Magrebe |
Países | Argélia Tunísia |
Cordilheira | Atlas |
Características | |
Altitude máxima | 2 328 m |
Cumes mais altos | Djebel Chélia |
Localização da região de Orés na Argélia e Tunísia |
O Orés[1] (em francês: Aurès; em berbere: Awras; em latim: Aurasium; em árabe: جبال الأوراس) é uma região sociolinguística no leste da Argélia, e o nome de uma extensão do maciço do Atlas no leste da Argélia e noroeste da Tunísia. Não atinge tanta altitude como o Atlas marroquino, mas é mais imponente que o Tell costeiro. O cume mais elevado é o Djebel Chélia, com 2 328 m de altitude.
Historicamente, o Orés serviu de refúgio às tribos berberes, formando uma base de resistência contra o antigo Império Romano, os Vândalos, os bizantinos, os árabes e os franceses. A região é uma das áreas menos desenvolvidas do Magrebe. As tribos Shawia praticam a transumância e a agricultura em socalcos nas montanhas onde cresce o sorgo e alguns vegetais, mas têm que trasladar o gado para áreas mais temperadas onde vivem em tendas e abrigos para passar o inverno com o gado.[2]
Referências
- ↑ Correia, Paulo (2023). «Berberes — geografia e línguas» (PDF). A folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (73 — outono de 2023). pp. 10–19. ISSN 1830-7809
- ↑ La vie économique du Chaouia de l'Aurès