Auren Energia – Wikipédia, a enciclopédia livre
Auren Energia | |
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Razão social | Auren Energia S.A. |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | B3: AURE3[1] |
Atividade | Energia elétrica |
Fundação | 28 de março de 2022 |
Sede | São Paulo, SP, Brasil |
Pessoas-chave | Fabio Zanfelice (CEO) |
Produtos | Geração de energia elétrica |
Subsidiárias | AES Brasil |
Acionistas | Votorantim S.A. (37,74%) Canada Pension Plan Investment Board (32,06%) Squadra Investimentos (5,00%) |
Antecessora(s) | CESP |
Website oficial | www |
A Auren Energia é uma empresa brasileira de capital aberto que atua no segmento de geração de energia renovável e comercialização de energia. É resultante integração dos ativos da Votorantim Energia e do CPP Investments, com a incorporação da CESP.[2]
A empresa é a maior comercializadora de energia do Brasil.[3]
Histórico
[editar | editar código-fonte]Antecedentes (CESP)
[editar | editar código-fonte]A CESP foi inicialmente constituída pelo governo de São Paulo, em 5 de dezembro de 1966, pela fusão de onze empresas de energia elétrica que atuavam isoladamente, a fim de centralizar o planejamento e racionalização dos recursos do estado de São Paulo no setor energético, recebendo o nome de Centrais Elétricas do Estado de São Paulo (CESP). A empresa, a partir de sua criação, passou a ser a maior empresa de geração de energia elétrica brasileira.[4]
A CESP chegou a ter uma participação de quase 30% na capacidade instalada e de geração no País. No fim da década de 1980, o parque gerador da CESP era o maior do país, com uma soma de potencial instalado de 8.649.080 kW.[5]
O governo do estado de São Paulo promoveu, a partir de 1996, o processo de privatização de seu setor energético com a lei estadual número 9.361/96 e a coordenação pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED), tendo sido privatizadas as subsidiárias da CESP, que foi mantida estatal até 2018.[6][7][8][9][10][11]
Criação da Auren
[editar | editar código-fonte]No dia 19 de outubro de 2018, o consórcio São Paulo Energia, formado entre as empresas Votorantim Energia e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), arrematou o controle acionário do governo paulista na CESP, pelo valor de R$ 1,7 bilhão.[12]
Adicionalmente, o consórcio deveria pagar R$ 1,397 bilhão de outorga pela renovação antecipada da concessão da Usina Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), por 30 anos, até 2048. O contrato de concessão com o governo federal venceria em 2028.[12]
Em 28 de março de 2022, a CESP foi incorporada pela VTRM Energia, joint venture da Votorantim Energia e do CPPIB, e a nova empresa resultante da fusão passou a se chamar Auren Energia.[13]
Compra da AES Brasil
[editar | editar código-fonte]Em 15 de maio de 2024, foi anunciada a compra da AES Brasil pela Auren. Com a incorporação dos ativos da AES Brasil, seria criada a terceira maior geradora do Brasil, com 8,8 GW de capacidade instalada. Será feita uma reorganização societária que converterá a AES em subsidiária integral da Auren e ocorrerá a unificação das bases acionárias da Auren e da AES Brasil.[3][14]
Parque gerador
[editar | editar código-fonte]Auren Energia nasceu com uma matriz energética diversificada, 100% renovável e um pipeline de projetos que combina fontes hídrica e solar, bem como soluções híbridas. Os ativos estão localizados em diferentes regiões, com uma das maiores capacidades instaladas do País (3,02 GW). [2]
A Auren Energia possui o controle das seguintes usinas, contando com um parque gerador 3.029,5 MWː[2]
- UHE Porto Primavera (Engenheiro Sérgio Motta)
- UHE Barra Grande (Baesa)
- UHE Campos Novos (Enercan)
- UHE Amador Aguiar I e II
- UHE Igarapava
- UHE Picada
- UHE Machadinho
- Parque Eólico Ventos do Piauí I, II, III
- Parque Eólico Ventos do Araripe III
- Parque Solar Sol do Piauí
- Parque Solar Sol de Jaíba
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Empresas Listas - Auren Energia S.A.». B3. Consultado em 1 de abril de 2022
- ↑ a b c «Após incorporação da Cesp, VTRM passa a se chamar Auren Energia». MegaWhat. Consultado em 1 de abril de 2022
- ↑ a b Dantas, Renan (15 de maio de 2024). «Auren (AURE3) vai incorporar AES Brasil (AESB3), criando 3º maior geradora do Brasil; veja detalhes da operação». Money Times. Consultado em 17 de maio de 2024
- ↑ Cláudia Belini Dino; Irrael Cordeiro de Melo Junior; Sérgio Luiz Santos de Oliveira; Su Jeong Kim. «O CAPITAL ESTRANGEIRO E NACIONAL NA ENERGIA PAULISTA» (PDF)
- ↑ Cláudia Belini Dino; Irrael Cordeiro de Melo Junior; Sérgio Luiz Santos de Oliveira; Su Jeong Kim. «O CAPITAL ESTRANGEIRO E NACIONAL NA ENERGIA PAULISTA» (PDF)
- ↑ «Folha de S.Paulo - Consórcio nacional compra CPFL por R$ 3,015 bilhões - 6/11/1997». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de junho de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - Elektro é vendida a grupo dos EUA com ágio recorde (com foto) - 17/07/98». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de junho de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - British paga ágio de 119% pela Comgás - 15/04/1999». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de junho de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - Privatização: Grupo dos EUA paga ágio de 90% e leva energética - 29/07/99». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de junho de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - BNDES "salva" leilão de energética em SP - 28/10/1999». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de junho de 2023
- ↑ «São Paulo privatiza CTEEP por R$ 1,193 bilhão». PGE - Procuradoria Geral do Estado de SP. 28 de junho de 2006. Consultado em 13 de junho de 2023
- ↑ a b Collet, Luciana (19 de outubro de 2018). Único proponente, São Paulo Energia leva controle da Cesp com ágio de 2,09% Estadão
- ↑ «Após incorporação da Cesp, VTRM passa a se chamar Auren Energia». MegaWhat. Consultado em 1 de abril de 2022
- ↑ Rizério, Lara (16 de maio de 2024). «AES Brasil + Auren tem clara ganhadora na B3 - mas ambas colherão frutos com união». InfoMoney. Consultado em 17 de maio de 2024
Ligações externas
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