Avenida Almirante Reis – Wikipédia, a enciclopédia livre
Avenida Almirante Reis | |
---|---|
Freguesia(s) | Areeiro Arroios Santa Maria Maior |
Início | Rua da Palma |
Término | Praça Francisco Sá Carneiro |
Homenagem a | Carlos Cândido dos Reis, revolucionário republicano |
Designação anterior | Avenida no prolongamento da Rua da Palma até à Estrada da Circunvalação Avenida dos Anjos Avenida Dona Amélia |
Coordenadas | 38° 44′ 00,41″ N, 9° 08′ 03,86″ O |
A Avenida Almirante Reis é uma avenida localizada nas freguesias de Arroios, Santa Maria Maior e Areeiro, no centro de Lisboa. Vai desde a Rua da Palma até à Praça Francisco Sá Carneiro. Homenageia a figura do almirante Carlos Cândido dos Reis (1852–1910), revolucionário republicano.
Antigamente denominada Avenida D. Amélia, viu, após a revolução republicana de 1910, o seu nome ser mudado para a denominação actual. É um local de passagem quotidiana para qualquer lisboeta que se desloque para o centro da cidade, vindo do Areeiro ou de Arroios. É uma das zonas mais multiculturais da cidade.
Edifícios Notáveis
[editar | editar código-fonte]Na parte inferior encontram-se belos exemplos de edifícios Arte Nova.
1 a 1-C
[editar | editar código-fonte]Edifício situado na Avenida do Almirante Reis, 1 a 1-C, tornejando para a Rua Nova do Desterro, 2 e 2-A. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 8/83, DR, I Série, n.º 19, de 24/01/1983.[1]
Trata-se de um edifício construído em 1905 e desenhado pelo arquitecto Joaquim Francisco Tojal. Nele são usados elementos de Arte Nova, ferro e vários elementos revivalistas. Possui também azulejos na parte de cima das janelas e nas trapeiras.[2]
2 a 2-K
[editar | editar código-fonte]Prédio situado no gaveto formado pela Avenida do Almirante Reis, 2 a 2-K, e Largo do Intendente Pina Manique, 1 a 6. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12/09/1978[3]
O edifício, de quatro pisos, foi construído em 1908, tendo no mesmo ano sido galardoado como o Prémio Valmor. O arquitecto foi Adães Bermudes. As fachadas possuem azulejos com motivos animais e vegetais. Também é um exemplo do uso de Arte Nova. Nele é usado o ferro forjado, sendo patente na cúpula o estilo neo-barroco.[4]
74-B
[editar | editar código-fonte]Prédio com fachada de azulejo arte nova na Avenida Almirante Reis, 74-B. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12/09/1978.[3]
Trata-se de um exemplo da introdução da Arte Nova do início do século XX em Lisboa, como tal, tem elementos como azulejos, em painel ou friso, cantarias e ferro forjado. O edifício teve como responsável de obra, Joaquim Craveiro Lopes. Destacam-se os azulejos na fachada, com motivos vegetais, que a cobrem totalmente, e elaborados por Alfredo Pinto, no ano de 1911.[4]
Referências
- ↑ «Decreto n.º 8/83, DR, I Série, n.º 19, de 24-01-1983» (PDF)
- ↑ Direção-Geral do Património Cultural. «Edifício situado na Avenida do Almirante Reis, 1 a 1-C, tornejando para a Rua Nova do Desterro, 2 e 2-A»
- ↑ a b «Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978» (PDF)
- ↑ a b Direção-Geral do Património Cultural. «Prédio com fachada de azulejo arte nova na Avenida Almirante Reis, 74-B»