Francisco Mariano de Viveiros Sobrinho – Wikipédia, a enciclopédia livre
Francisco Mariano de Viveiros Sobrinho, Barão de São Bento | |
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Deputado provincial | |
Período | 1842 |
Deputado geral | |
Período | 1857-1860 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 12 de janeiro de 1819 Alcântara |
Morte | 10 de janeiro de 1889 (69 anos) Alcântara |
Progenitores | Mãe: Ana Rosa Mendes Pai: Jerônimo José Viveiros |
Esposa | Mariana Francisca Correia de Sousa |
Partido | Conservador |
Títulos nobiliárquicos | |
Barão de São Bento | 1853 |
Francisco Mariano de Viveiros Sobrinho, primeiro e único barão de São Bento[1] (Alcântara, 12 de janeiro de 1819 — Alcântara, 10 de janeiro de 1860) foi um proprietário rural, político e nobre brasileiro.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho do senador Jerônimo José Viveiros e de Ana Rosa Mendes, casou-se com Mariana Francisca Correia de Sousa.[3]
Realizou os estudos básicos em Alcântara e cursos preparatórios em São Luís. Estudou Matemática na Universidade de Coimbra, graduando-se em 1839.[4]
Ingressou na carreira política como deputado provincial pelo Maranhão, na legislatura de 1842.[4]
Foi deputado da Assembleia Geral do Império pela província do Maranhão na 10.ª legislatura (1857-1860) e chefe do Partido Conservador.[4]
Agraciado barão em 2 de julho de 1853 e Cavaleiro da Casa Imperial em 1855.[2]
Com o falecimento do pai em 1857, concorreu à listra tríplice da vaga em aberto de senador, figurando como o segundo mais votado. O imperador Dom Pedro II, no entanto, indicou o terceiro colocado na votação, Joaquim Vieira da Silva e Sousa.[4]
Renunciou ao mandato de deputado geral em 1959, retornando para Alcântara.[4]
O barão possuía grandes extensões de terras em Alcântara, Viana, Guimarães e São Bento.[4]
Tinha grande rivalidade política com Carlos Fernando Ribeiro, posteriormente Barão de Grajaú, líder político do Partido Liberal no Maranhão.[4]
Seu filho, José Francisco de Viveiros, foi líder do Partido Conservador após a morte do pai, além de deputado geral e vice-presidente da província.[4]
Seu casarão hoje abriga o Museu Histórico de Alcântara.
Referências
- ↑ «CASTRO, Augusto Olímpio Gomes de» (PDF). CPDOC. Consultado em 9 de maio de 2021
- ↑ a b Dreyfus, Jenny (1982). Louça da aristocracia no Brasil. Rio de Janeiro: Monteiro Soares Editores e Livreiros. p. 319
- ↑ Viveiros, Jerônimo de (1999). Alcântara, no seu passado econômico, social e político. São Luís: ALUMAR. p. 142
- ↑ a b c d e f g h «Celso Magalhães e a Justiça Infame: crime, escravidão e poder no Brasil Império» (PDF)