Batalha da Montanha Branca – Wikipédia, a enciclopédia livre

Batalha da Montanha Branca
Guerra dos Trinta Anos

Batalha da Montanha Branca: Retrato de Pieter Snayers
Data 8 de novembro de 1620
Local Perto de Praga, República Checa
Desfecho Vitória da Liga Católica
Beligerantes
Reino da Boêmia
Eleitorado do Palatinado
Sacro Império Romano-Germânico Espanha
Comandantes
Cristiano I, Príncipe de Anhalt-Bernburg
Jindřich Matyáš Thurn
João T'Serklaes von Tilly
Charles Bonaventure de Longueval
Forças
15 000 homens
(a maioria mercenários boêmios e de outras regiões da Alemanha, além de aliados húngaros e austríacos)
27 000 homens
Baixas
4 000 mortos ou feridos 700 mortos ou feridos

Na Batalha da Montanha Branca, travada em 8 de novembro de 1620 perto de Praga (na "montanha branca", em checo: Bílá hora), o exército do Rei da Boêmia Frederico V, Eleitor Palatino foi derrotado por forças da Liga Católica.[1][2]

Com a derrota, o breve reinado de Frederico V como Rei da Boêmia terminou, um ano e quatro dias após sua coroação. Isto lhe rendeu o apelido de o Rei de Inverno. Após esta batalha, as forças imperiais invadiram as terras do Palatinado de Frederico e ele teve que se refugiar nos Países Baixos.

A coroa da Boêmia, até então eletiva, tornou-se hereditária dos Habsburgos. O protestantismo foi proibido nos domínios imperiais e a língua checa substituída pela alemã.

61 líderes e apoiadores da Boêmia foram presos, dos quais 27 foram executados em 21 de junho de 1621 na Praça da Cidade Velha, em Praga.

Referências

  1. Wilson, Peter H. (2009). Europe's Tragedy: A History of the Thirty Years War. [S.l.]: Allen Lane. ISBN 978-0-7139-9592-3 
  2. Tomáš Kleisner, Giovanni Pietro de Pomis Medal of the Battle of the White Mountain
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