Batalha de Rincón – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Combate de Rincón de las Galinas, ocorreu em 24 de setembro de 1825, envolvendo o Império do Brasil e forças emancipacionistas do Uruguai apoiadas pelas Províncias Unidas do Rio da Prata, origem da atual Argentina.

Contexto histórico

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O atual Uruguai havia sido anexado ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve a 31 de julho de 1821, com a denominação de Província Cisplatina, depois da derrota de José Gervasio Artigas . Nunca chegou a ocorrer uma efetiva integração do território ao país, dadas as diferenças linguísticas e culturais, procurando os uruguaios apoio junto aos Argentinos, que já antes haviam negado apoio aos emancipacionistas.

O nacionalista Juan Antonio Lavalleja iniciou sua campanha libertadora a 19 de abril de 1825, desembarcando em La Agraciada, à margem esquerda do rio Uruguai, arregimentando voluntários para a causa emancipacionista, logo reunindo um pequeno exército e, a 25 de agosto deste mesmo ano, reuniu-se em assembléia que, em Florida, declarava a província como integrando o território das Províncias Unidas do Rio da Prata.

A respeito da batalha em questão, o Barão do Rio Branco [1] esclareceu o seguinte:

Conseqüências

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A derrota brasileira neste combate, inflacionado pelo lado uruguaio, e sobretudo a perda da Cavalhada, no dia anterior, teve grande repercussão na região (e no exterior) e fez com que as tropas brasileiras, que dominavam o interior uruguaio, recuassem para as áreas urbanizadas do litoral. Ela também foi causa de uma grande vitória uruguaia, no mês seguinte, na Batalha de Sarandi (12 de outubro), quando tropas brasileiras sob o comando do Coronel Bento Manuel Ribeiro foram derrotadas pelos então insurgentes numa fracassada tentativa brasileira de recuperação da iniciativa perdida.

Referências

Ligações externas

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