Bell Puã – Wikipédia, a enciclopédia livre

Bell Puã
Nascimento 12 de outubro de 1993
Recife
Cidadania Brasil
Ocupação artista

Isabella Puente de Andrade (Recife,12 de outubro de 1993), conhecida pelo nome artístico de Bell Puã, é uma cantora, compositora, atriz e poeta brasileira.[1][2]

Graduou-se em História pela UFPE, onde também concluiu o mestrado em História Ambiental, tendo estudado sobre o mangue e suas relações com os seres humanos entre as décadas de 30 e 50 na cidade do Recife.[3]

Enquanto poeta, venceu a primeira edição da Batalha de poesia falada Slam das Minas de Pernambuco, em 2017.[4] No mesmo ano, foi a vencedora do Slam BR, disputado em São Paulo.[5][6] Com a vitória, tornou-se a representante do Brasil na Copa do Mundo de Slam de 2018, em Paris.[7] Foi uma das artistas convidadas da Festa Literária Internacional de Paraty de 2018.[8]

Em 2018, lançou o seu primeiro livro: É que dei o perdido na razão (Castanha Mecânica). Em 2019, lançou seu segundo livro, Lutar é Crime (Letramento, 2019), que foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura no ano de 2020.[9] Ainda em 2019, venceu o Prêmio Malê de Literatura escrevendo o conto "Mama África é mar solteira".

Em 2024, lançou seu terceiro livro autoral, chamaro "Nossa História do Brasil: Pindorama em poesia" (Litteralux). Ainda em 2024, venceu o Prêmio Conceição Evaristo de Literatura (Fundação Palmares) com o conto "Cabeça Feita: um conto afrofuturista". Em 2025, a artista se prepara para lançar seu primeiro livro infantil, chamado "Não há nada como o Mangue" (Pó de Estrelas).

Em seus caminhos na música, Bell Puã participou do disco “Manual de sobrevivência para dias mortos”, do artista pernambucano China (2019)[10] e do disco “Do meu coração nu”, do também pernambucano Zé Manoel (2020).[11] Em 2021, lançou seus primeiros singles solo: "Dale" e "Bloco de Notas". Em 2023, lançou seu primeiro EP, intitulado "Jogo de Cintura", onde a artista explora durante as seis faixas um trabalho cujas referências são ancoradas no Drill e no Trap, porém dialogando com outras referências de ritmo, sobretudo os regionais de Pernambuco, local de nascimento da artista. A poética da autora se faz presente desde as melodias elegantes atreladas à caneta afiada, como de costume. Perspectivas de raça, gênero e território são temáticas presentes não só no EP, como também em toda a sua produção artística.

Obras Literárias

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2018 - É que dei o perdido na razão (Editora Castanha Mecânica) [12]

2019 - Lutar é crime (Editora Letramento)[13]

2024 - "Nossa História do Brasil: Pindorama em poesia" (Editora Litteralux)

Antologias literárias

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2019 - No entanto: dissonâncias (Editora Castanha Mecânica)[14]

2019 - Ninguém solta a mão de ninguém - manifesto afetivo de resistência e pelas liberdades (Editora Claraboia)[15]

2019 - Querem nos calar - poemas para serem lidos em voz alta [Organização: Mel Duarte] (Editora Planeta)[16]

2020 - Um pé de ancestralidade (Editora Malê)

2021 - As 29 poetas hoje [Organização: Heloisa Buarque de Hollanda] (Companhia das Letras)

2021 - O poema se chama política (Editora Titivillus)

2024 - Mulher fala o que quiser [Organização: Claudete Daflon] (Editora Pangeia)

2023 - EP Jogo de Cintura

2017 - Slam das Minas Pernambuco

2017 - Slam BR

2020 - Prêmio Jabuti de Literatura (finalista)

2020 - Prêmio Malê de Literatura

2024 - Prêmio Conceição Evaristo de Literatura (Fundação Palmares)

Referências

  1. Bell Puã. FLIP 2018
  2. Bell Puã. Revista Continente, 19 de dezembro de 2017
  3. Conheça Bell Puã, a voz poderosa do Slam pernambucano. Folha de Pernambuco, 28 de agosto de 2018
  4. Slam das Minas: a poesia como ferramenta. Unicap, 15 de dezembro de 2017
  5. Bell Puã: mulher, pernambucana, vencedora do Slam BR 17. Leia Já, 19 de dezembro de 2017
  6. Pernambucana vence disputa nacional de poesia e vai para etapa mundial em Paris. Diário de Pernambuco, 19 de dezembro de 2017
  7. Brésil: Bell Puã. Grand Poetry Slam (em francês)
  8. Encontro de autora do movimento negro e escritora que trata de feminicídio vira palanque feminista. Folha de S.Paulo
  9. Pernambuco, Diario de; Pernambuco, Diario de (22 de outubro de 2020). «Pernambucanos entre os finalistas do Premio Jabuti 2020». Diario de Pernambuco. Consultado em 18 de junho de 2021 
  10. Pernambuco, Diario de; Pernambuco, Diario de (31 de maio de 2019). «Novo album do pernambucano China e um manual para tempos dificeis: O Brasil parou de sorrir». Diario de Pernambuco. Consultado em 18 de junho de 2021 
  11. «Zé Manoel canta 'História antiga' em single que endossa o requinte do compositor». G1. Consultado em 18 de junho de 2021 
  12. Com amor e pé na porta, Bell Puã lança primeiro livro no sábado (14). Por Aqui, 12 de julho de 2018
  13. [1]
  14. [2]
  15. [3]
  16. [4]
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