Belmiro de Lima Valverde – Wikipédia, a enciclopédia livre

Belmiro de Lima Valverde
Nascimento 22 de abril de 1884
Alagoinhas, Bahia, Brasil
Morte 21 de maio de 1963
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Progenitores
  • Antônio Henrique de Lima Valverde
  • Maria Lima Valverde
Ocupação médico

Belmiro de Lima Valverde (Alagoinhas, 22 de abril de 1884Rio de Janeiro, 21 de maio de 1963) foi um médico brasileiro, filho de Antônio Henrique de Lima Valverde e de Maria Lima Valverde. Em sua família destacou-se Dom Miguel de Lima Valverde, arcebispo de Olinda e Recife, de 1922 a 1951.

Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1906, defendendo a tese “Influência da sífilis na sociedade”. Após sua formatura, realizou diversas viagens de estudo em que visitou hospitais e clínicas e conquistou muitos pacientes: clinicou no alto Amazonas e, posteriormente, no interior de São Paulo, transferindo-se depois para o Rio de Janeiro, onde aperfeiçoou seus conhecimentos em clínica urológica.

Adiante, decidiu ampliar seus estudos médicos na França, onde fez um longo estágio com os professores Geordes Luys e Janet, de maneira que se tornou assistente da Clínica Necker, em cuja chefia se encontrava o notável Professor Legeu. Após sua experiência na França, retorna e reside no Rio de Janeiro.

Foi membro Correspondente da Academia Nacional de Medicina em 1914. Foi eleito Membro Titular em 1915, apresentando memória intitulada “Indicação de curetagem uterina”, e foi transferido para a classe de Eméritos, em 1944. É o Patrono da Cadeira 72.[1]

No início de 1933, Valverde aderiu à Ação Integralista Brasileira (AIB), organização fundada em outubro do ano anterior por Plínio Salgado. Compareceu ao I Congresso Integralista da Província do Rio de Janeiro, realizado de 17 a 19 de novembro de 1934, e ao I Congresso Integralista da Província da Guanabara, entre 4 e 12 de julho do ano seguinte.

Chefe do departamento nacional de finanças da AIB entre março de 1934 e junho de 1936, organizou diversas campanhas destinadas a angariar fundos para a organização, tais como as da “Taxa do Sigma”, “Pelo bem do Brasil” e “Campanha do ouro”. Esta última foi efetuada em todo o território nacional durante o ano de 1936 e levantou recursos considerados à época substanciais. Em junho desse ano, Valverde tornou-se membro do Conselho Supremo da AIB.[2]

Algumas obras publicadas

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  • A lepra no Brasil (1921)
  • Aspectos da vida do Brasil; verdade, justiça, moral (1946)

Referências

  1. Biografia em www.anm.org.br
  2. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «BELMIRO DE LIMA VALVERDE». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 15 de dezembro de 2022 
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