Bioarqueologia – Wikipédia, a enciclopédia livre
A bioarqueologia é uma disciplina voltada para reconstrução do passado através do estudo de remanescentes biológicos humanos recuperados em contextos arqueológicos.[1] Dentre esses remanescentes, ossos e dentes representam a maior parte dos achados.[2] Ela é uma das áreas interdisciplinares que envolve simultaneamente a necessidade de conhecimentos oriundos da Antropologia Biológica, Arqueologia e Antropologia Social.[3]
O termo bioarqueologia foi cunhado pela primeira vez pelo arqueólogo britânico Grahame Clark em 1972 como uma referência à zooarqueologia, ou o estudo de ossos de animais de sítios arqueológicos. Ela é uma disciplina conhecida em outros países como osteoarqueologia ou paleo-osteologia. Redefinida em 1977 por Jane Buikstra a bioarqueologia nos EUA se refere ao estudo científico de restos humanos de sítios arqueológicos. Na Inglaterra e em outros países europeus, o termo "bioarqueologia" é emprestada para cobrir todos os restos biológicos dos locais.[4][5]
Referências
- ↑ LARSEN, C. S. Bioarchaeology. Cambridge: Cambridge University Press, (2000).
- ↑ ANÁLISE DOS REMANESCENTES ESQUELÉTICOS RECUPERADOS EM NAUFRÁGIOS DA COSTA BRASILEIRA: Galeão São Paulo (1652) e sítio PAPI-01-SC (Nau NS del Pilar - séc XVIII). por Cunha, Luiz Octavio de Castro (2008)
- ↑ «Bioarqueologia: Cemitério dos Pretos Novos (RJ)». Bioarqueologia. Consultado em 10 de agosto de 2022
- ↑ Debra L. Martin; Ryan P Harrod; Ventura R. Pérez (2013), Bioarchaeology - An Integrated Approach To Working With Human Remains, ISBN 978-1-4614-6377-1 (em inglês), Springer Nature Switzerland AG, OL 31119399M, Wikidata Q113488724
- ↑ Molleson T (1 de agosto de 1994), «The eloquent bones of Abu Hureyra», Scientific American, ISSN 0036-8733 (em inglês), 271 (2): 70-75, PMID 8066433, Wikidata Q36737837