Bonitinha, mas Ordinária – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: ""Bonitinha mas Ordinária"" redireciona para este artigo. Para o filme com Lucélia Santos, veja Bonitinha mas Ordinária ou Otto Lara Resende. Para o filme de 2013, veja Bonitinha, mas Ordinária (2013).
Bonitinha mas Ordinária
Otto Lara Rezende ou Bonitinha mas Ordinária
Bonitinha, mas Ordinária
 Brasil
1963 •  pb •  101 min 
Género drama
Direção J.P.Carvalho
Roteiro Jece Valadão
Baseado em Bonitinha mas Ordinária de Nelson Rodrigues
Elenco Jece Valadão
Odete Lara
Fregolente
Idioma português

Otto Lara Rezende ou Bonitinha mas Ordinária é um filme brasileiro de 1963 do gênero drama, dirigido por J.P. Carvalho, com roteiro de Jece Valadão (também produtor e protagonista) [1] que adaptou a peça homônima de Nelson Rodrigues.[2] Houve refilmagens em 1981 e 2008.Música de Carlos Lyra.

O título original que faz menção a Otto Lara Rezende, deve-se a uma frase atribuída a ele citada pelo personagem de Jece Valadão: "Mineiro só é solidário no câncer".

Heitor Werneck (Fregolente) é um milionário que pede ao genro Peixoto (André Villon) que procure dentre seus funcionários um rapaz para se casar com sua filha caçula de 17 anos, Maria Cecília (Lia Rossi). A razão é o fato da filha ter sido estuprada por três homens desconhecidos quando estava num automóvel dirigido por Peixoto que sofreu uma pane num local ermo. O escolhido é Edgar (Jece Valadão), funcionário há onze anos na companhia. Mas num primeiro encontro Heitor humilha Edgar considerando que ele fosse um novo "Peixoto", o genro que se casou com a outra filha apenas pelo dinheiro. Edgar não aceita o compromisso, xinga Heitor e abandona o emprego mas volta atrás por se sentir atraído por Maria Cecília. Mas ele também gosta de outra moça, a vizinha Rita (Odete Lara), que trabalha fora para cuidar das três irmãs menores e da mãe doente. Enquanto Edgar luta para provar que não se vendeu, ele terá novas revelações sobre Rita e Maria Cecília, além de conhecer mais de perto a vida decadente de Heitor e Peixoto.

Em seu comentário para o Plano Crítico, Leonardo Campos disse que "esta versão de Bonitinha, Mas Ordinária dirigida por J. P. Carvalho pode ser considerada a mais higiênica de todas. A estética cinemanovista está presente, diferente do olhar cru e marginal da versão de Braz Chediak ou da violência explícita da adaptação de Moacyr Góes. Apesar de ser a primeira versão, concentrada em uma época inferior no que tange ao desenvolvimento tecnológico do nosso cinema, as imagens veiculadas pelo filme são bem convincentes e fotografadas."[3]

Referências

Ligações externas

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