Bonitinha, mas Ordinária – Wikipédia, a enciclopédia livre
Bonitinha mas Ordinária | |
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Otto Lara Rezende ou Bonitinha mas Ordinária | |
Brasil 1963 • pb • 101 min | |
Género | drama |
Direção | J.P.Carvalho |
Roteiro | Jece Valadão |
Baseado em | Bonitinha mas Ordinária de Nelson Rodrigues |
Elenco | Jece Valadão Odete Lara Fregolente |
Idioma | português |
Otto Lara Rezende ou Bonitinha mas Ordinária é um filme brasileiro de 1963 do gênero drama, dirigido por J.P. Carvalho, com roteiro de Jece Valadão (também produtor e protagonista) [1] que adaptou a peça homônima de Nelson Rodrigues.[2] Houve refilmagens em 1981 e 2008.Música de Carlos Lyra.
O título original que faz menção a Otto Lara Rezende, deve-se a uma frase atribuída a ele citada pelo personagem de Jece Valadão: "Mineiro só é solidário no câncer".
Sinopse
[editar | editar código-fonte]A sinopse deste artigo pode ser extensa demais ou muito detalhada.Outubro de 2022) ( |
Heitor Werneck (Fregolente) é um milionário que pede ao genro Peixoto (André Villon) que procure dentre seus funcionários um rapaz para se casar com sua filha caçula de 17 anos, Maria Cecília (Lia Rossi). A razão é o fato da filha ter sido estuprada por três homens desconhecidos quando estava num automóvel dirigido por Peixoto que sofreu uma pane num local ermo. O escolhido é Edgar (Jece Valadão), funcionário há onze anos na companhia. Mas num primeiro encontro Heitor humilha Edgar considerando que ele fosse um novo "Peixoto", o genro que se casou com a outra filha apenas pelo dinheiro. Edgar não aceita o compromisso, xinga Heitor e abandona o emprego mas volta atrás por se sentir atraído por Maria Cecília. Mas ele também gosta de outra moça, a vizinha Rita (Odete Lara), que trabalha fora para cuidar das três irmãs menores e da mãe doente. Enquanto Edgar luta para provar que não se vendeu, ele terá novas revelações sobre Rita e Maria Cecília, além de conhecer mais de perto a vida decadente de Heitor e Peixoto.
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Jece Valadão... Edgar
- Odete Lara... Rita
- Lia Rossi... Maria Cecilia Weneck
- Fregolente... Heitor Werneck
- André Villon...Peixoto
- Miguel Ângelo
- Max Augusto
- Roberto Batalin
- Marlene Blanco
- Ângela Bonatti
- Dinorah Brillanti
- Alberico Bruno
- Milton Carneiro
- Monah Delacy (participou também da refilmagem em 1981)
- Ribeiro Fortes
- Maria Gladys...uma das irmãs de Rita
- Ida Gomes...esposa de Heitor e mãe de Maria Cecília
- Carlos Guimas
- Antonia Marzullo...mãe de Rita
- Sandra Menezes
- June Roberts
Recepção
[editar | editar código-fonte]Em seu comentário para o Plano Crítico, Leonardo Campos disse que "esta versão de Bonitinha, Mas Ordinária dirigida por J. P. Carvalho pode ser considerada a mais higiênica de todas. A estética cinemanovista está presente, diferente do olhar cru e marginal da versão de Braz Chediak ou da violência explícita da adaptação de Moacyr Góes. Apesar de ser a primeira versão, concentrada em uma época inferior no que tange ao desenvolvimento tecnológico do nosso cinema, as imagens veiculadas pelo filme são bem convincentes e fotografadas."[3]
Referências
- ↑ Filmografia Cinemateca Acessado em 22-07-14
- ↑ http://www.epipoca.com.br/filmes_detalhes.php?idf=6968
- ↑ «Crítica». Plano Crítico. Consultado em 29 de janeiro de 2023