Brasão do Piauí – Wikipédia, a enciclopédia livre

Brasão do Piauí
Brasão do Piauí
Brasão do Piauí
Versões
Antigo Selo do Estado do Piauí (1894-1922)
Detalhes
Adoção 1922
Timbre Estrela de antares em heráldica partida-gironada encimada pela legenda com o nome do estado.
Escudo Escudo néo-clássico na parte superior é em cor ouro contento as três especies de palmeiras abundantes no Piauí e na parte de baixo alternam-se lista em branco e azul representando os principais rios com três piaus em roquete. Na parte externa de baixo está uma fita enlaçada com as datas e com o lema do estado, Impavidum ferient ruinae, disposto classicamente em latim.
Outros elementos Envoltando o escuto há dois ramos em própria com um representado a cana de açúcar e outro o algodão.
Versões anteriores Precisando de mais pesquisas para definir versão anterior.
Uso Estadual
O Brasão do Piauí compondo a capa da edição Almanach Piauhyense de 1937.
Brasão do Piauí mais original.
Versão com a grafia original que vigorou de 1922 a té o Formulário Ortográfico de 1943.

O Brasão do Estado do Piauí é o emblema heráldico e um dos símbolos oficias do estado brasileiro do Piauí[1].

O Anuário do Piauí, de 1935[2], relata que o estado já possuía um brasão anterior e que em 1922 foi substituído pelo atual que foi oficializado pela lei nº 1.050, promulgada em 24 de julho de 1922.

O desenho heráldico é do escritor e intelectual Luís Mendes Ribeiro Gonçalves.[3] O Governo do Piauí desde 2023 usa uma nova versão em que os ramos estão arredondados.[4]

Descrição heráldica

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Obs.: Em ortografia original de 1922.

  • a) um escudo néo-classico[5] cortado, contendo, sobre o campo superior de oiro velho, esmaltados em sinopla, uma lado da outra e equidistantes, as tres palmeiras nativas do Piauhy - carnnahuba (Arrudaria cerifera), à dextra lembrando a phase nomade e pastoril de penetração pelos Bandeirantes do território virgem; Burity (Mauricia vinifera), ao centro marcando a epoca subsequente de fixação e estabelecimento dos núcleos de população e do amanho das tarras, e Babassú ( ), à sinistra, assignalando a evolução da economia; ao campo inferior do escudo, de fundo branco estriado de coticas em faixa de cor azul cobalto, sobre poem-se, dispostos em roquete, três piáus de pratas representando os maiores rios do Piauhy - Parnahyba, Canindé e Poty. As coticas azues, em número de sete, correspondem aos principais affluentes à margem direita do rio Parnahyba. Separando os campos e delimitando o escudo ha ainda um filete e uma bordadura de esmalte goles, ambos estreitos[6].
  • b) uma estrella de prata com cinco pontas, ao alto do chefe do escudo, symbolisando aspiração de progresso.
  • c) um par de ramos, em sinopla, oiro e prata, respectivamente de algodoeiro, à direita e canna de assucar à esquerda do escudo, figurando as duas principais producções agricolas do Estado, atados em cruz de Santo André por uma flammula azul cobalto farpada em ambas as pontas e tendo inscriptas em letras de oiro a legenda que se adopta para o Estado - Impavidum ferient ruinae - e a data de 24 de Janeiro de 1823, da proclamação de sua Independencia[7].

Referências

  1. ALVES. Derly Halfeld. Bandeiras: nacional, históricas e estaduais. Brasília. Edições do Senado Federal, 2011. ISBN 978-85-7018-358-3
  2. Anuário do Piauí, edição 1935, editado pelo governo do Piauí, através da Inspetoria de estatística.
  3. BASTOS, Cláudio de Albuquerque. Dicionário Histórico e Geográfico do Estado do Piauí. Teresina, FCMC/PMT, 1994.
  4. Conforme essa edição do Diário Oficial do Estado.
  5. Livro de leis e decretos do Estado do Piauhy de 1922
  6. SOARES, Nildomar da Silveira. Leis Básicas do Estado do Piauí. Teresina; O autor, 2000
  7. Artigo 1° da Lei estadual do Piauí 1050 de 1922
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