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Bruce Mazlish
Nascimento 15 de setembro de 1923
Morte 27 de novembro de 2016 (93 anos)
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
Ocupação historiador, professor universitário
Distinções
  • Membro da Academia Americana de Artes e Ciências
Empregador(a) Instituto de Tecnologia de Massachusetts

Bruce Mazlish (15 de setembro de 1923 – 27 de novembro de 2016) foi um historiador estadunidense professor no Departamento de História do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).[1] Seu trabalho centra-se na historiografia e filosofia da história, história da ciência e da tecnologia, inteligência artificial, história das ciências sociais, revolução, psico-história, história da globalização e a história da cidadania global. Contribuiu de forma significativa para a construção dos campos de pesquisa da história da globalização e da história da cidadania global através de iniciativas, tais como as conferências em Nova História Global.[2]

Mazlish foi contratado como professor no Instituto de Tecnologia de Massachusetts em 1950, tornando-se professor catedrático no Departamento de História, em 1965. Ele permaneceu lecionando no MIT até o outono de 2003, quando foi nomeado professor emérito. Os cursos ministrados ao longo da sua carreira incluíam "Marx, Darwin e Freud," a "Modernidade, Pós-modernidade e Capitalismo", e "A Nova História Mundial".[3]

Seus artigos foram publicados em revistas especializadas como History and Theory, American Historical Review, Historically Speaking, e New Global Studies,[nota 1] bem como periódicos de audiência mais ampla como o Book Review Digest, Center Magazine, Encounter, The Nation, The New Republic, New York Magazine, e The Wilson Quarterly. Resenhas de seus livros apareceram em várias publicações, incluindo o The Christian Science Monitor, da Fortune Magazine, The New York Review of Books, e o New York Times.[nota 2]

Em 1960, Mazlish foi fundador e editor associado da revista History and Theory,[4] ajudando a editá-la por dez anos. Em 1969, ele foi fundamental no estabelecimento do Journal of Interdisciplinary History[nota 3][nota 4] contribuindo para a segurança financeira e institucional do periódico, e atuando no seu Conselho Consultivo até a sua morte.[3]

Em 2004, a revista Historically Speaking, por ocasião de uma entrevista com Mazlish, conduzida por seu editor, Donald Yerxa, descreveu-o como "identificado com várias atividades intelectuais aparentemente díspares", como a psico-história, a história das ciências sociais, e o novo campo da história global, que ele estava ajudando a moldar.[5]

Prêmios e distinções

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Mazlish foi eleito fellow da Academia Americana de Artes e Ciências, em 1967.[nota 5][nota 6] A Academia financiou um projeto de análise da viabilidade de psico-história no qual Mazlish foi um investigador principal, juntamente com Erik Erikson, Philip Rieff, Robert Lifton, e outros.[nota 7][6][7]

Em 1972-73 Mazlish ganhou um Social Science Research Council Faculty Fellowship e atuou como Visiting Member do Instituto para Estudos Avançados.[5]

De 1974 a 1979, Mazlish atuou como Chefe do MIT, do Departamento de Ciências Humanas (Curso XXI). Na época, havia 11 "seções", representando suas disciplinas (o que correspondia a cerca de 140 faculdade), uma pesada estrutura administrativa. Quando ele deixou o cargo, recomendou que cada seção se torna-se um departamento autônomo, o que ocorreu alguns anos mais tarde.[nota 8]

Mazlish recebeu o Prêmio Toynbee em 1986-87.[nota 9] Ele também atuou no Conselho de Curadores (1992-2007), e como Presidente (1997-2006), de Toynbee Prize Foundation, que é filiada à American Historical Association.[nota 10][5]

Mazlish atuou no Conselho para o Prêmio Kluge da Biblioteca do Congresso,[3] 2000-2003, e no conselho de administração do Rockefeller Archive Center, 1999-2005.[8] Foi palestrante no Remsen Bird Honorary Lecture no Occidental College, Presidential Lecture na Brown University, e em inúmeros outros lugares nos Estados Unidos, na Argentina, na Índia, na Grã-Bretanha e na Rússia.[3]

A faculdade de História do MIT realizou o simpósio, "World into Globe – History for the 21st Century" para celebrar o seu trabalho e ensino em 2011.[9]

Os livros escritos por Mazlish receberam diversas honrarias, incluindo o Hudson Book Club Selection, Book Find Club Selection,[3] e Kayden National Book Award (1994-1995), pelo seu livro The Fourth Discontinuity de 1993.[nota 11]

Livros em português

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  • com Jacob Bronowski. A tradição intelectual do Ocidente. Trad. de Joaquim J. B. Coelho Rosa. Lisboa: Edições 70, 1983.
  • com Leo Marx. Progresso: realidade ou ilusão? Bizâncio, 2001.

Notas

  1. Uma lista mais longa: Annual of Psychoanalysis, Comparative Studies in Society and History, Daedalus, Globality Studies Journal, History of European Ideas, History of the Human Sciences, The Journal of American History, The Journal of Civil Society, The Journal of Contemporary History, The Journal of Interdisciplinary History, The Journal of Philosophy, The Journal of World History, Nature, Oral History Review, Philosophy and History, Phylon, Political Science Quarterly, The Psychohistory Review, The Review of Politics, Science, Society, Studies in Eighteenth-Century Culture, Technology and Culture, Theoria, Theory, Culture & Society, and Transactions of the Royal Historical Society.
  2. Comentários também apareceram em Book Find Club Selection, Contemporary Sociology, Enterprise and Society, Foreign Affairs, Futures, History: Review of New Books, Hudson Book Club Selection, Isis, The Journal of Computing in Higher Education, Journal of the History of the Behavioral Sciences, Journal of Social History, Leonardo, Publishers Weekly, and Social Forces.
  3. The Journal of Interdisciplinary History, Editorial Info [1]
  4. The Journal of International History (1970) Volume I, Number 1; front matter, inside cover - jstor:202406;
  5. {{{1}}}
  6. Members of the American Academy of Arts & Sciences: 1780-2012 [2]
  7. {{{1}}}
  8. Soundings Fall 2000 (An Interview with Bruce Mazlish [3]
  9. Toynbee Prize Winners - Toynbee Prize Foundation [4]
  10. Toynbee Prize Foundation About the Foundation
  11. {{{1}}}

Referências