Caio Cláudio Pulcro (pretor em 56 a.C.) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Caio Cláudio Pulcro.

Caio Cláudio Pulcro (em latim: Gaius Claudius Pulcher) foi um político romano eleito pretor em 56 a.C.. Era o segundo filho de Ápio Cláudio Pulcro e Cecília Metela. Seu irmão mais velho era Ápio Cláudio Pulcro, cônsul em 54 a.C., e o mais novo, o notório tribuno da plebe Públio Clódio Pulcro.

Em 58 a.C., Pulcro atuou como legado de Júlio César na Gália[1]. Dois anos depois, foi eleito pretor e impediu, juntamente com Clódio, que o decreto determinando o exílio de Cícero anos antes fosse removido do Capitólio[2]. Entre 55 e 53, serviu como governador propretor da Ásia[3][4]. Em 53, Pulcro pretendia concorrer ao consulado, mas como seria necessário abandonar o governo na Ásia, desistiu[5][6].

Marco Servílio processou Pulcro por extorsão depois que ele voltou de sua província, mas foi subornado por ele para abandonar o processo. O escândalo veio a luz em 51, quando o jovem filho de Pulcro, Ápio, reclamou o valor da propina de Servílio[7]. Apesar da propina, Pulcro provavelmente não conseguiu escapar de uma condenação; Friedrich Münzer teoriza que ele ainda vivia no exílio em 43 a.C.[8].

O filho de Pulcro, Caio Cláudio Pulcro, foi adotado por seu tio, Ápio Cláudio Pulcro, o cônsul em 54 a.C., e adotou o nome Ápio Cláudio Pulcro. Ele foi cônsul em 38 a.C..

Referências

  1. Cícero, Pro P. Sestio 41.
  2. Dião Cássio, História Romana 39, 21, 2.
  3. Cícero, Pro M. Aemilio Scauro 33ff.; Ad Atticum 4, 15, 2
  4. Münzer. Em Pérgamo, Pulcro foi homenageado como "patrono" (euergetes): Inscrições de Pérgamo 2, 409.
  5. Cícero, Pro M. Aemilio Scauro 33ss.
  6. Schol. Bob. p. 374 ed. Orelli.
  7. Cícero, Epistulae ad familiares 8, 8, 2.
  8. Munzer, 2857