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Camapuã
Município do Brasil
Rua Pedro Celestino, no centro de Camapuã
Rua Pedro Celestino, no centro de Camapuã
Rua Pedro Celestino, no centro de Camapuã
Hino
Gentílico camapuense [1]
Localização
Localização de Camapuã em Mato Grosso do Sul
Localização de Camapuã em Mato Grosso do Sul
Localização de Camapuã em Mato Grosso do Sul
Camapuã está localizado em: Brasil
Camapuã
Localização de Camapuã no Brasil
Mapa
Mapa de Camapuã
Coordenadas 19° 31′ 51″ S, 54° 02′ 38″ O
País Brasil
Unidade federativa Mato Grosso do Sul
Municípios limítrofes São Gabriel do Oeste, Costa Rica, Figueirão, Paraíso das Águas, Água Clara, Bandeirantes e Ribas do Rio Pardo
Distância até a capital federal: 997 km
estadual: 137 km
História
Fundação 30 de setembro de 1948 (76 anos)
Emancipação 30 de setembro de 1948
Administração
Distritos
Prefeito(a) Manoel Eugénio Nery[2] (União Brasil, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [3] 6 230,000 km²
 • Área urbana  est. Embrapa[4] 1,08 km²
População total (estimativa IBGE/2021[5]) 13 675 hab.
 • Posição MS: 43º
Densidade 2,2 hab./km²
Clima tropical (Aw)
Altitude 409 m
Fuso horário Hora do Amazonas (UTC−4)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [6]) 0,761 alto
 • Posição MS: 20º
Gini (est. IBGE 2003[7]) 0,430
 • Posição MS: 26º
PIB (IBGE/2008[8]) R$ 202 010,853 mil
 • Posição MS: 33º
PIB per capita (IBGE/2008[8]) R$ 14 895,36

Camapuã é um município brasileiro da região Centro-Oeste, situado no estado de Mato Grosso do Sul. A cidade fica próxima da capital do estado, a menos de 137 km.

Localização

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O município de Camapuã está situado no sul da região Centro-Oeste do Brasil, no centro de Mato Grosso do Sul (Microrregião do Alto Taquari). Localiza-se na latitude de 19º31’51” Sul e longitude de 54°02’38” Oeste. Distâncias:

Geografia física

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Solo

Latossolo roxo

Relevo e altitude

Está a uma altitude de 409 m.

Clima, temperatura e pluviosidade

Está sob influência do clima tropical (AW).

Hidrografia

Está sob influência da Bacia do Rio da Prata. Também é banhada pelo Rio Nilo.

Vegetação

Se localiza na região de influência do Cerrado.

Geografia política

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Fuso horário

Está a -1 hora com relação a Brasília e -4 com relação ao meridiano de Greenwich.

Área

Ocupa uma superfície de 6 230,0 km².

Subdivisões

Camapuã (sede), Ponte do Rio Verde e Pontinha do Cocho.

Arredores

Faz divisas com os municípios de São Gabriel do Oeste, Paraíso das Águas, Figueirão, Água Clara, Bandeirantes e Ribas do Rio Pardo.

Em 1593, os jesuítas espanhóis, procedendo da região de Guairá e subindo o rio Paraná e depois o rio Pardo, se estabeleceram com uma redução à margem do ribeirão Camapuã, a 18,0;km do Porto de desembarque no Rio Pardo e a 3,0;km abaixo da atual cidade de Camapuã. Essa redução dos jesuítas concentrou, na época, um grande número de índios catequizados, foi construída pelos paulistas, por volta de 1650, e tornou-se pouso das bandeiras que demandavam no rio Coxim, rumo às minas de Cuiabá. A rota das longas viagens, de São Paulo a Cuiabá (obra de 530 léguas por via fluvial desde Araritaguava, salvo no varadouro de Camapuã, que os irmãos Lemes abriram, em 1723, entre o sanguessuga, afluente do rio Pardo e o Coxim, criaram a necessidade de um sítio de abastecimento e proteção aos navegantes). Pela região passou Manoel Dias da Silva que, em 1739, organizou força em Goyaz para enfrentar os castelhanos, que depois marchou para o Sul. Terminada a febre do ouro e as penetrações das bandeiras, o local caiu em completo abandono. Ao longo dos anos muitos aventureiros atraídos pela lenda de tesouros valiosos mas sem êxito. Mais tarde Júlio Baís fincou rancho, instalando-se com a sua comitiva e encontrou apenas ossadas humanas.

O início do seu repovoamento origina-se no início do século XX, quando a região já havia inúmeras e prósperas fazendas de criação de gado e agricultura. Alguns fazendeiros (como Francisco Faustino Alves, Protázio Paulino de Melo, Joaquim Capestana, Benedito Bonfim, Camilo Bonfim e Lázaro Faustino) solicitaram por intermédio da Prefeitura de Coxim a criação do Patrimônio de Camapuã. Essa pretensão se realizou com a Lei nº 845 de 3 de novembro de 1921, em que o governo do estado reservou 3.600 hectares para a povoação de Camapuã, no município de Coxim. Em 1924, João da Mota construiu no lugar a primeira casa comercial. E logo iniciou a construção de uma igrejinha, mas não foi possível concluir pois o mesmo faleceu. Em 19 de maio de 1933 (pelo Decreto nº. 272) foi criado o Distrito de Paz de Camapuã administrado pela Comarca de Coxim, sendo instalado em 22 de julho de 1933 (teve como primeiro Juiz de Paz Manoel Alves Rodrigues e como primeiro Escrivão de Paz e Oficial do Registro Civil, Lafaiete Djalma Coelho). O Decreto nº. 319, de 30 de outubro de 1933, reserva 500 hectares para o patrimônio da povoação de Camapuã, no Município de Coxim. A Lei nº. 134, de 30 de setembro de 1948 transformou Camapuã em Município.

Em 1977 o município passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul.

Camapuã/MS
Brasão de Camapuã

Sua principal atividade é a Pecuária, sendo conhecida nacionalmente como Capital do Bezerro de qualidade.

Centro de zona B

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Camapuã, com 13 mil habitantes e 1 relacionamento direto, é um Centro de Zona B. Nível formado por cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata, exercem funções de gestão elementares. Camapuã é uma das 364 cidades no Brasil com a classificação Centro de Zona B[9].

Referências

  1. [1]
  2. «Candidatos a vereador Camapuã-MS». Estadão. Consultado em 31 de maio de 2021 
  3. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  4. «Urbanização das cidades brasileiras». Embrapa Monitoramento por Satélite. Consultado em 30 de Julho de 2008 
  5. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (27 de agosto de 2020). «Camapuã». Consultado em 19 de agosto de 2022 
  6. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  7. «Indice GINI». Cidade Sat. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2000. Consultado em 6 de agosto de 2011 
  8. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  9. http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1246&id_pagina=1

Ligações externas

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