Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C – Wikipédia, a enciclopédia livre
Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C | |||||||||
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Logotipo oficial da competição. | |||||||||
Dados gerais | |||||||||
Organização | CBF | ||||||||
Edições | 33 | ||||||||
Outros nomes | Brasileirão Série C Série C Terceira Divisão | ||||||||
Local de disputa | Brasil | ||||||||
Número de equipes | 20 | ||||||||
Sistema | sistema misto | ||||||||
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Divisões | |||||||||
Série A • Série B • Série C • Série D | |||||||||
Edição atual | |||||||||
O Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C, ou simplesmente Brasileirão 1xBet - Série C (por questões de patrocínio), é uma competição equivalente à terceira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. É por meio dela que os clubes conseguem acesso para a Série B.
Durante muitos anos, a Série C funcionou como o último nível no sistema de ligas nacionais do Brasil. Sua primeira edição foi realizada em 1981 e, desde então, mudou de regulamento diversas vezes e também teve sua disputa interrompida em algumas temporadas. A partir de 2009, com a criação da Série D, deixou de ser a última divisão do futebol brasileiro, passando a contar com 20 equipes participantes.
Ao todo, 30 clubes de 13 federações diferentes já se sagraram campeões da Série C. O primeiro deles foi o Olaria, enquanto o maior vencedor do torneio é o Vila Nova, com três títulos. Atualmente, além do campeão, a Série C promove as outras três melhores equipes à Série B, totalizando quatro vagas. Da mesma forma, os quatro piores times são rebaixados à Série D.
No Ranking da CBF, a Série C atribui 200 pontos ao campeão. O vice-campeão recebe 160 pontos, o terceiro recebe 150 e o quarto 140. A partir do quinto colocado, cada posição ganha dois pontos a menos em relação ao colocado imediatamente anterior, chegando até os 108 pontos para a equipe que ficar na vigésima e última posição.[1]
A última edição foi disputada por 20 clubes, que se enfrentaram em turno único na primeira fase. A partir de 2024, as classificações das Séries B, C e D do ano anterior passaram a definir a quantidade de mandos de campo de cada clube. Ao final desse turno, os oito primeiros colocados se classificaram para a fase quadrangular, dividida em dois grupos: o primeiro lugar de cada chave sobe de divisão e vai para a final da competição, enquanto o segundo colocado de cada grupo também ascende à Série B. Já os quatro últimos da primeira fase são rebaixados à Série D.
História
[editar | editar código-fonte]Surgimento
[editar | editar código-fonte]No segundo semestre de 1980, chegou às mãos do então presidente da CBF Giulite Coutinho a proposta de criar a Taça de Bronze, equivalente à terceira divisão nacional, com o objetivo de manter em atividade no período do Campeonato Brasileiro as equipes que não haviam se classificado para as Taças de Ouro e de Prata (à época, primeira e segunda divisões, respectivamente). O torneio contaria com 24 participantes, um de cada estado do país com futebol profissional (à exceção de Rio de Janeiro e São Paulo, que colocariam duas equipes). Contudo, a federação paulista acabou por não enviar representantes, uma vez que o então presidente Nabi Abi Chedid, desafeto político de Giulite, decidiu antecipar o início da fase classificatória do Campeonato Paulista, impedindo a participação das equipes do estado. Quem também optou por ficar de fora da competição foi o Atlético Paranaense: fora das Taças de Ouro e de Prata pela classificação no Campeonato Paranaense, o time preferiu excursionar pela América do Sul ao invés de disputar o torneio recém-criado.[2]
Assim, a primeira edição da atual Série C foi realizada em 1981 com substituições aos clubes desistentes e em formato misto: as duas primeiras fases foram eliminatórias, enquanto a semifinal foi disputada em dois triangulares, com o primeiro de cada chave avançando à grande final. O primeiro campeão da história do torneio foi o Olaria, que derrotou o Santo Amaro na decisão. Com a conquista, a equipe carioca também garantiria o acesso para a Taça de Prata de 1982, mas acabou perdendo a vaga por ter sido rebaixada no estadual.[2] Apesar do feito histórico, coube ao Olaria um grande prejuízo financeiro após a participação na Taça de Bronze.[3] Também alegando questões financeiras, a CBF anunciou, logo após o encerramento da primeira edição, que o torneio seria descontinuado.[2]
Retomadas sem continuidade
[editar | editar código-fonte]Devido ao imbróglio que levou à disputa da Copa União em 1987, o Campeonato Brasileiro daquele ano foi disputado em módulos. Os módulos azul e branco, também chamados de Troféu Heleno Nunes e Troféu Rubem Moreira e vencidos por Americano e Operário-MS, respectivamente, chegaram a ser considerados como edições da Série C e, posteriormente, até mesmo da Série B. Contudo, os títulos nunca foram reconhecidos pela CBF como conquistas de nenhuma das divisões.[4][5]
Assim, a segunda edição da Série C só seria disputada em 1988, mas não sem percalços. Inicialmente prevista para ter 63 equipes, a competição contou com diversas desistências (algumas delas à véspera da primeira rodada) devido ao temor pelo fracasso do torneio.[6] A chamada Divisão de Acesso acabou sendo realizada com 43 participantes e foi vencida pelo União São João, que ficou com o título por ter a melhor campanha após dois empates contra o Esportivo de Passos na decisão. A princípio, apenas os dois finalistas seriam promovidos à Série B, porém mais uma vez a CBF decidiu por não dar continuidade à Série C, inchando a segunda divisão na temporada seguinte.[7]
No segundo semestre de 1990, a CBF anunciou a intenção de retomar a terceira divisão naquele mesmo ano. Para isso, definiu a criação de uma seletiva para chegar ao número final de 32 e, posteriormente, 30 participantes.[8] Algumas federações, contudo, indicaram equipes sem basear-se em critérios técnicos.[9] Ao fim do torneio, o Atlético Goianiense conquistou seu primeiro título na Série C após superar o América Mineiro nos pênaltis. Teoricamente, apenas as duas equipes finalistas e os semifinalistas Paraná e América de Natal ascenderiam à segunda divisão, porém novamente a Terceirona foi descontinuada, dessa vez em uma manobra da CBF que acabou beneficiando o Coritiba, evitando o rebaixamento do clube paranaense para a Série C, um ano após ter sido eliminado da Série A em 1989 por punição da própria entidade. Assim, a CBF ampliou o número de participantes da Série B de 1991 de 24 para 64 clubes.[10][11]
A Série C foi novamente retomada em 1992, com 31 equipes agrupadas em sete chaves. Os vencedores de cada grupo seriam promovidos à Série B, mas a CBF alterou o planejado mais uma vez e o regulamento não foi respeitado.[12] Em um artifício que acabou garantindo o acesso do Grêmio para a Série A, a confederação inchou o Brasileirão de 1993 com 12 equipes promovidas da Série B do ano anterior. Assim, em 1993 não houve disputa da segunda divisão, tampouco da terceira.[13] Um Qualificatório para a Segunda Divisão de 1994 chegou a ser disputado, mas não é considerado oficialmente uma edição da Série C.[14]
Consolidação da competição
[editar | editar código-fonte]Somente a partir de 1994, a Série C passou a ser disputada de forma ininterrupta. A única exceção aconteceu em 2000, devido à disputa da Copa João Havelange, na qual os módulos verde e branco foram considerados uma espécie de terceira divisão, mas sem título reconhecido pela CBF.[15]
Apesar da consolidação, o torneio passou por diversas mudanças de regulamento dos meados da década de 1990 até os anos 2000. O número de equipes participantes chegou a variar entre 107, na edição de 1995, até 36, em 1999. Nessa edição de 1999, a competição foi enxugada devido à pressão do Fluminense,[16] o primeiro clube campeão da Série A a disputar a Terceirona: após três rebaixamentos em sequência entre 1996 e 1998 (um deles anulado após uma virada de mesa), o Tricolor teve que disputar a Série C e sagrou-se campeão.[17][18] Devido à já citada criação da Copa João Havelange, em 2000, o clube carioca acabou pulando direto para a primeira divisão no ano seguinte (convidado pelo Clube dos 13, assim como Bahia e América Mineiro, que não conseguiram o acesso na Série B de 1999; e Gama e Juventude, que deveriam ter sido rebaixados da primeira divisão).[19] Posteriormente, além do Fluminense, outras duas agremiações campeãs da Série A acabariam sendo rebaixadas até chegar à Série C: o Bahia e o Guarani.[20][21]
A estabilização da competição revelou uma hegemonia do futebol paulista na Série C: nas cinco primeiras edições desde 1994, em todas pelo menos um time de São Paulo foi promovido.[22] A sequência de acessos, interrompida em 1999, voltou a se repetir entre 2001 e 2004, somando inclusive mais três títulos para agremiações do estado. Não à toa, São Paulo lidera o ranking de títulos da terceira divisão, somando dez conquistas e 26 acessos.[23]
Mudança de patamar
[editar | editar código-fonte]Firmada de vez no calendário do futebol brasileiro, a Série C, contudo, ainda não era atraente financeiramente. Em março de 2008, em meio a especulações sobre uma possível mudança drástica no formato do torneio, o diretor-técnico da CBF Virgílio Elísio declarou que "o mercado não demonstra interesse (na Série C), nós percebemos isso nos últimos anos" e ratificou o intuito de tornar a disputa mais palatável.[24] Pouco tempo depois, a entidade confirmou a mudança de regulamento na Terceirona a partir de 2009, com 20 clubes participantes, sendo 16 classificados do 5º ao 20º lugar da competição de 2008 e os quatro rebaixados da Série B, além de anunciar o surgimento da Série D.[25]
Em março de 2009, a CBF confirmou o formato de disputa da Série C, com quatro grupos de cinco times e um mata-mata a partir da fase final para definir o acesso e título. Os quatro últimos de cada chave seriam rebaixados à Série D.[26] Exclusivamente na edição de 2011, a fase final foi disputada em dois quadrangulares que definiram os clubes promovidos e finalistas.[27] Já a partir de 2012, a competição passou a contar com duas chaves de dez times na primeira fase, aumentando assim o número de datas do torneio. Os quatro mais bem colocados de cada grupo se classificam para as quartas de final, de onde saem os promovidos à Série B. Os dois piores times de cada grupo são relegados à quarta divisão.[28] Esse formato perdurou até a edição de 2020, quando o conselho técnico da competição aprovou a mudança na segunda fase, estabelecendo dois quadrangulares para designar os promovidos e finalistas.[29]
Para 2022, pela primeira vez desde que o torneio passou a contar com 20 equipes, a CBF anunciou que a primeira fase seria disputada em turno único, aumentando uma data em relação à temporada anterior. Assim, os oito melhores se classificam para a segunda fase, que permanece com o mesmo formato, enquanto os quatro piores colocados são rebaixados.[30]
Transmissão televisiva
[editar | editar código-fonte]A competição foi transmitida pela primeira vez em sinal aberto pela Rede Vida, em 2003.[31][32] Contudo, em rede nacional, a pioneira foi a TV Brasil, no ano de 2010, a partir da fase final.[33] Entre 2013 e 2016, a emissora pública exibiu a competição desde a fase de grupos.[34][35] Ao contrário do que acontece em canais privados de televisão, na TV Brasil os clubes não recebiam remuneração pelos jogos transmitidos, sendo beneficiados exclusivamente pela exposição em canal aberto.[36]
Via antenas parabólicas, a TV Esporte Interativo também veiculou a competição em 2014.[37] Já em transmissões regionais, a Série C já foi exibida por diversas emissoras, como a TV Tribuna, de Recife, e a TV Diário, de Fortaleza.[38] Atualmente, a Band exibe a competição em sinal aberto para algumas praças.[39] Exclusivamente em 2022, a Globo acertou um contrato de transmissão pela sua afiliada, a TV Bahia, de até seis jogos do Vitória como mandante.[40]
Na TV fechada, foi transmitida pelo SporTV em 1999 (apenas jogos do Fluminense)[41] e entre 2012 e 2014;[42] enquanto a National Sports Channel exibiu a competição entre 2003 e 2006.[43][44] Já o Esporte Interativo, por meio de seu canal fechado, transmitiu o torneio de 2015 a 2018, ano em que encerrou subitamente suas atividades.[45] Com isso, a CBF assumiu temporariamente os jogos da Terceirona, transmitindo as partidas através da CBF TV pelo site e redes sociais da entidade.[46]
A partir de 2019, a DAZN adquiriu os direitos da terceira divisão e passou a exibi-la em seu serviço de streaming, exclusivamente para assinantes.[47] Para a edição de 2020, foi firmada uma parceria com o MyCujoo para que algumas partidas fossem exibidas gratuitamente pelo serviço de streaming parceiro.[48] Em 2021, a empresa fechou um acordo com outra plataforma, a TV NSports, e com a rede social TikTok para dividir as transmissões da competição.[49][50] Ambos os acordos foram renovados para a edição de 2022.[51][52] No mesmo ano, a NSports fez uma parceria com a empresa de mídia OneFootball, que também exibiu o torneio no sistema pay-per-view.[53]
Em abril de 2022, o serviço de TV por assinatura via streaming DirecTV Go anunciou a criação do canal esportivo DSports, incluindo a Série C na programação.[54]
Em 2023, houve a criação do Nosso Futebol que passou a exibir a competição dividida entre canal linear, pay-per-view e canal no YouTube.[55] O canal é um projeto independente, fazendo parte de uma parceria formada com o DAZN, a Vrio Corp. (Sky) e a Claro.[56][57]
Campeões
[editar | editar código-fonte]A primeira edição da história da Série C teve como campeão o Olaria,[2] logo dando início à hegemonia da região Sudeste na competição, que perdura até os dias de hoje, encabeçada principalmente pelas conquistas do estado de São Paulo.[23] Ao todo, são dez títulos para equipes paulistas, quatro para times do estado do Rio de Janeiro e dois para Minas Gerais.[58]
O maior vencedor da terceira divisão é o Vila Nova, que levantou o caneco do torneio por três vezes, em 1996 (de forma invicta), em 2015 e 2020.[59] Rival da equipe vilanovense, o Atlético Goianiense também possui mais de um título da Série C (em 1990 e 2008),[60] assim como o Ituano (campeão em 2003 e 2021).[61] Já o Sampaio Corrêa é mais um time a ser destacado por também ter vencido uma edição de forma invicta, em 1997, e por acumular dois vice-campeonatos.[62][63]
Ao todo, 30 clubes de 13 federações diferentes já se sagraram campeões da Série C, enquanto outros oito estados apareceram pelo menos uma vez entre os quatro melhores da Terceirona. Já em relação aos municípios, a soberania é de Goiânia, com cinco troféus, enquanto Rio de Janeiro, Belém, Recife e Itu têm dois títulos cada.[58]
Resultados
[editar | editar código-fonte]Por clube
[editar | editar código-fonte]Clube[58] | Títulos | Vices | 3.º lugar | 4.º lugar |
---|---|---|---|---|
Vila Nova | 3 (1996, 2015 e 2020) | 0 | 1 (2007) | 1 (2013) |
Atlético Goianiense | 2 (1990 e 2008) | 0 | 0 | 2 (1995 e 2001) |
Ituano | 2 (2003 e 2021) | 0 | 0 | 0 |
Sampaio Corrêa | 1 (1997) | 2 (2013 e 2019) | 0 | 1 (2017) |
ABC | 1 (2010) | 1 (2022) | 1 (2016) | 1 (2007) |
Remo | 1 (2005) | 1 (2020) | 0 | 1 (2024) |
América Mineiro | 1 (2009) | 1 (1990) | 0 | 0 |
Boa Esporte[nota 4] | 1 (2016) | 1 (2010) | 0 | 0 |
Volta Redonda | 1 (2024) | 1 (1995) | 0 | 0 |
Criciúma | 1 (2006) | 0 | 1 (2010) | 1 (2021) |
Operário-PR | 1 (2018) | 0 | 1 (2023) | 0 |
Red Bull Bragantino[nota 5] | 1 (2007) | 0 | 0 | 1 (2018) |
Náutico | 1 (2019) | 0 | 0 | 1 (1999) |
Olaria | 1 (1981) | 0 | 0 | 0 |
União São João | 1 (1988) | 0 | 0 | 0 |
Tuna Luso | 1 (1992) | 0 | 0 | 0 |
GE Novorizontino | 1 (1994) | 0 | 0 | 0 |
XV de Piracicaba | 1 (1995) | 0 | 0 | 0 |
Avaí | 1 (1998) | 0 | 0 | 0 |
Fluminense | 1 (1999) | 0 | 0 | 0 |
Paulista[nota 6] | 1 (2001) | 0 | 0 | 0 |
Brasiliense | 1 (2002) | 0 | 0 | 0 |
União Barbarense | 1 (2004) | 0 | 0 | 0 |
Joinville | 1 (2011) | 0 | 0 | 0 |
Oeste | 1 (2012) | 0 | 0 | 0 |
Santa Cruz | 1 (2013) | 0 | 0 | 0 |
Macaé | 1 (2014) | 0 | 0 | 0 |
CSA | 1 (2017) | 0 | 0 | 0 |
Mirassol | 1 (2022) | 0 | 0 | 0 |
Amazonas | 1 (2023) | 0 | 0 | 0 |
Guarani | 0 | 2 (2008 e 2016) | 0 | 0 |
Botafogo-SP | 0 | 1 (1996) | 2 (2018 e 2022) | 0 |
Gama | 0 | 1 (2004) | 1 (1995) | 0 |
Icasa | 0 | 1 (2012) | 1 (2009) | 0 |
Mogi Mirim | 0 | 1 (2001) | 1 (2014) | 0 |
Londrina | 0 | 1 (2015) | 1 (2020) | 0 |
Ferroviária | 0 | 1 (1994) | 1 (2024) | 0 |
América de Natal | 0 | 1 (2005) | 0 | 2 (1990 e 2011) |
Paysandu | 0 | 1 (2014) | 0 | 2 (2012 e 2023) |
CRB | 0 | 1 (2011) | 0 | 1 (2014) |
Vitória | 0 | 1 (2006) | 0 | 1 (2022) |
Brusque | 0 | 1 (2023) | 0 | 1 (2020) |
Manchete[nota 7] | 0 | 1 (1981) | 0 | 0 |
Esportivo de Passos | 0 | 1 (1988) | 0 | 0 |
Fluminense de Feira | 0 | 1 (1992) | 0 | 0 |
Juventus-SP | 0 | 1 (1997) | 0 | 0 |
São Caetano | 0 | 1 (1998) | 0 | 0 |
São Raimundo-AM | 0 | 1 (1999) | 0 | 0 |
Marília | 0 | 1 (2002) | 0 | 0 |
Santo André | 0 | 1 (2003) | 0 | 0 |
Bahia | 0 | 1 (2007) | 0 | 0 |
ASA | 0 | 1 (2009) | 0 | 0 |
Fortaleza | 0 | 1 (2017) | 0 | 0 |
Cuiabá | 0 | 1 (2018) | 0 | 0 |
Tombense | 0 | 1 (2021) | 0 | 0 |
Athletic | 0 | 1 (2024) | 0 | 0 |
Ipatinga | 0 | 0 | 4 (2002, 2005, 2006 e 2011) | 0 |
Botafogo-PB | 0 | 0 | 2 (1988 e 2003) | 0 |
Nacional-AM | 0 | 0 | 1 (1992) | 1 (2002) |
Campinense | 0 | 0 | 1 (2008) | 1 (2003) |
Tupi | 0 | 0 | 1 (2015) | 1 (1997) |
Juventude | 0 | 0 | 1 (2019) | 1 (2016) |
Dom Bosco | 0 | 0 | 1 (1981) | 0 |
Paraná | 0 | 0 | 1 (1990) | 0 |
Uberlândia | 0 | 0 | 1 (1994) | 0 |
Figueirense | 0 | 0 | 1 (1996) | 0 |
Francana | 0 | 0 | 1 (1997) | 0 |
Anapolina | 0 | 0 | 1 (1998) | 0 |
Serra | 0 | 0 | 1 (1999) | 0 |
Guarany de Sobral | 0 | 0 | 1 (2001) | 0 |
Americano | 0 | 0 | 1 (2004) | 0 |
Chapecoense | 0 | 0 | 1 (2012) | 0 |
Luverdense | 0 | 0 | 1 (2013) | 0 |
São Bento | 0 | 0 | 1 (2017) | 0 |
Novorizontino | 0 | 0 | 1 (2021) | 0 |
Guarani-MG | 0 | 0 | 0 | 1 (1981) |
Marcílio Dias | 0 | 0 | 0 | 1 (1988) |
Matsubara | 0 | 0 | 0 | 1 (1992) |
Catuense | 0 | 0 | 0 | 1 (1994) |
Porto-PE | 0 | 0 | 0 | 1 (1996) |
Itabaiana | 0 | 0 | 0 | 1 (1998) |
Limoeiro | 0 | 0 | 0 | 1 (2004) |
Novo Hamburgo | 0 | 0 | 0 | 1 (2005) |
Grêmio Barueri | 0 | 0 | 0 | 1 (2006) |
Duque de Caxias | 0 | 0 | 0 | 1 (2008) |
Guaratinguetá | 0 | 0 | 0 | 1 (2009) |
Salgueiro | 0 | 0 | 0 | 1 (2010) |
Brasil de Pelotas | 0 | 0 | 0 | 1 (2015) |
Confiança | 0 | 0 | 0 | 1 (2019) |
Por cidade
[editar | editar código-fonte]Cidade | Títulos[58] | Equipes |
---|---|---|
Goiânia | 5 | Vila Nova (3) e Atlético Goianiense (2) |
Belém | 2 | Remo (1) e Tuna Luso (1) |
Itu | 2 | Ituano (2) |
Recife | 2 | Náutico (1) e Santa Cruz (1) |
Rio de Janeiro | 2 | Fluminense (1) e Olaria (1) |
Araras | 1 | União São João (1) |
Belo Horizonte | 1 | América Mineiro (1) |
Bragança Paulista | 1 | Red Bull Bragantino (1) |
Criciúma | 1 | Criciúma (1) |
Florianópolis | 1 | Avaí (1) |
Itápolis[nota 8] | 1 | Oeste (1) |
Joinville | 1 | Joinville (1) |
Jundiaí | 1 | Paulista (1) |
Macaé | 1 | Macaé (1) |
Maceió | 1 | CSA (1) |
Manaus | 1 | Amazonas (1) |
Mirassol | 1 | Mirassol (1) |
Natal | 1 | ABC (1) |
Novo Horizonte | 1 | GE Novorizontino (1) |
Piracicaba | 1 | XV de Piracicaba (1) |
Ponta Grossa | 1 | Operário-PR (1) |
Santa Bárbara d'Oeste | 1 | União Barbarense (1) |
São Luís | 1 | Sampaio Corrêa (1) |
Taguatinga | 1 | Brasiliense (1) |
Varginha | 1 | Boa Esporte (1) |
Volta Redonda | 1 | Volta Redonda (1) |
Por federação
[editar | editar código-fonte]Estado | Títulos | Vices | 3º lugar | 4º lugar |
---|---|---|---|---|
São Paulo | 10 | 9 | 7 | 3 |
Goiás | 5 | 0 | 2 | 3 |
Rio de Janeiro | 4 | 1 | 1 | 1 |
Santa Catarina | 3 | 1 | 3 | 3 |
Minas Gerais | 2 | 5 | 6 | 2 |
Pará | 2 | 2 | 0 | 3 |
Pernambuco | 2 | 1 | 0 | 3 |
Rio Grande do Norte | 1 | 2 | 1 | 3 |
Alagoas | 1 | 2 | 0 | 1 |
Maranhão | 1 | 2 | 0 | 1 |
Paraná | 1 | 1 | 3 | 1 |
Amazonas | 1 | 1 | 1 | 1 |
Distrito Federal | 1 | 1 | 1 | 0 |
Bahia | 0 | 3 | 0 | 2 |
Ceará | 0 | 2 | 2 | 1 |
Mato Grosso | 0 | 1 | 2 | 0 |
Paraíba | 0 | 0 | 3 | 1 |
Rio Grande do Sul | 0 | 0 | 1 | 3 |
Espírito Santo | 0 | 0 | 1 | 0 |
Sergipe | 0 | 0 | 0 | 2 |
Por região
[editar | editar código-fonte]Região[58] | Títulos | Vices | 3º lugar | 4º lugar |
---|---|---|---|---|
Sudeste | 16 | 15 | 15 | 6 |
Centro-Oeste | 6 | 2 | 5 | 3 |
Nordeste | 5 | 12 | 6 | 14 |
Sul | 4 | 2 | 7 | 7 |
Norte | 3 | 3 | 1 | 4 |
Promoção e rebaixamento
[editar | editar código-fonte]O dispositivo de acesso e descenso demorou a ser consolidado na terceira divisão do futebol brasileiro. Além dos diversos regulamentos em cada temporada, questões extracampo por muito tempo também influenciaram na lógica de promoção e rebaixamento entre as Séries B e C, desde desistências de equipes por problemas financeiros, pedidos de licenciamento, punições até viradas de mesa e a falta de continuidade da última divisão.[14]
Somente a partir de 2006, quando a Segundona passou a ser disputada em pontos corridos, estabeleceu-se o modelo existente até os dias de hoje: a cada temporada, quatro equipes são rebaixadas da Série B para a Série C, enquanto outros quatro clubes sobem da terceira para a segunda divisão.[14] No atual formato, 12 equipes permanecem na Série C de um ano para o outro; quatro são oriundas da Série B do ano anterior, que foram rebaixadas; e outras quatro egressas da Série D do ano anterior, que conquistaram o acesso.[carece de fontes]
Maior campeão da Terceirona, o Vila Nova é o time com mais acessos para a Série B: além dos anos em que ficou com o troféu, o Tigre também subiu de divisão em 2007 e 2013.[65] Quem também contabiliza cinco acessos da Série C para a Série B é o ABC: a equipe potiguar foi promovida em 1995, 2007, 2010, 2016 e 2022.[66][67] Por outro lado, o clube tem o maior número de rebaixamentos para a Série C, somando cinco descensos.[68][69]
Em relação às unidades federativas e regiões do Brasil, o estado de São Paulo contabiliza, disparado, o maior número de acessos e de rebaixamentos na história da competição, o que faz com que o Sudeste também lidere o ranking por região.[14]
Ano[14] | Rebaixados da Série B | Promovidos para a Série B | |
---|---|---|---|
1981 | — | | |
1988 [nota 10] | | — | |
1990 [nota 11] | | — | |
1992 [nota 12] | | — | |
1994 | Fortaleza Tiradentes-DF | Ferroviária GE Novorizontino | |
1995 [nota 13] | Democrata GV | XV de Piracicaba Volta Redonda ABC Atlético Goianiense Gama Joinville | |
1996 [nota 14] | | Botafogo-SP Vila Nova | |
1997 | Central Goiatuba Mogi Mirim Moto Club Sergipe | Juventus-SP Sampaio Corrêa | |
1998 | Americano Atlético Goianiense Fluminense Juventus-SP Náutico Volta Redonda | Avaí São Caetano | |
1999 [nota 15] | Tuna Luso | São Raimundo-AM | |
2001 | ABC Desportiva Ferroviária Nacional-AM Sergipe Serra Tuna Luso | Etti Jundiaí Mogi Mirim Guarany de Sobral[nota 16] | |
2002 | Americano Botafogo-SP Bragantino Guarany de Sobral Sampaio Corrêa XV de Piracicaba | Brasiliense Marília | |
2003 | Gama União São João | Ituano Santo André | |
2004 | América Mineiro América de Natal Joinville Londrina Mogi Mirim Remo | Gama União Barbarense | |
2005 | Anapolina Bahia Caxias Criciúma União Barbarense Vitória | América de Natal Remo | |
2006 | Guarani Paysandu São Raimundo-AM Vila Nova | Criciúma Grêmio Barueri Ipatinga Vitória | |
2007 | Ituano Paulista Remo Santa Cruz | ABC Bahia Bragantino Vila Nova | |
2008 | CRB Criciúma Gama Marília | Atlético Goianiense Campinense Duque de Caxias Guarani | |
2009 | ABC Campinense Fortaleza Juventude | América Mineiro ASA Guaratinguetá Icasa | |
2010 | América de Natal Brasiliense Ipatinga Santo André | ABC Criciúma Ituiutaba Salgueiro | |
2011 | Duque de Caxias Icasa Salgueiro Vila Nova | América de Natal CRB Ipatinga Joinville | |
2012 | CRB Grêmio Barueri Guarani Ipatinga | Chapecoense Icasa Oeste Paysandu | |
2013 | ASA Guaratinguetá Paysandu São Caetano | Luverdense Sampaio Corrêa Santa Cruz Vila Nova | |
2014 | América de Natal Icasa Portuguesa Vila Nova | CRB Macaé Mogi Mirim Paysandu | |
2015 | ABC Boa Esporte Macaé Mogi Mirim | Brasil de Pelotas Londrina Tupi Vila Nova | |
2016 | Bragantino Joinville Sampaio Corrêa Tupi | ABC Boa Esporte Guarani Juventude | |
2017 | ABC Luverdense Náutico Santa Cruz | CSA Fortaleza Sampaio Corrêa São Bento | |
2018 | Boa Esporte Juventude Paysandu Sampaio Corrêa | Botafogo-SP Bragantino Cuiabá Operário-PR | |
2019 | Criciúma Londrina São Bento Vila Nova | Confiança Juventude Náutico Sampaio Corrêa | |
2020 | Botafogo-SP Figueirense Oeste Paraná | Brusque Londrina Remo Vila Nova | |
2021 | Brasil de Pelotas Confiança Remo Vitória | Criciúma Ituano Novorizontino Tombense | |
2022 | Brusque CSA Náutico Operário-PR | ABC Botafogo-SP Mirassol Vitória | |
2023 | ABC Londrina Sampaio Corrêa Tombense | Amazonas Brusque Operário-PR Paysandu | |
2024 | Brusque Guarani A definir A definir | Athletic Ferroviária Remo Volta Redonda | |
Os rebaixados e promovidos por ano estão dispostos em ordem alfabética e não pela ordem de classificação, a não ser em casos extracampo. Nomes riscados denotam que o rebaixamento ou o acesso foi cancelado. |
Por federação
[editar | editar código-fonte]Na tabela abaixo são considerados apenas os acessos e rebaixamentos que efetivamente aconteceram entre as Séries B e C.
Unidade federativa[14] | P | R |
---|---|---|
São Paulo | 27 | 24 |
Santa Catarina | 9 | 8 |
Minas Gerais | 8 | 8 |
Goiás | 7 | 7 |
Rio Grande do Norte | 7 | 8 |
Pará | 6 | 8 |
Alagoas | 4 | 4 |
Ceará | 4 | 5 |
Maranhão | 4 | 5 |
Paraná | 4 | 5 |
Rio de Janeiro | 4 | 6 |
Bahia | 3 | 3 |
Distrito Federal | 3 | 4 |
Rio Grande do Sul | 3 | 4 |
Pernambuco | 3 | 7 |
Mato Grosso | 2 | 1 |
Amazonas | 2 | 2 |
Paraíba | 1 | 1 |
Sergipe | 1 | 3 |
Espírito Santo | 0 | 2 |
Participações
[editar | editar código-fonte]Por muitos anos como a última divisão do futebol brasileiro, a Série C já contou com a participação de 369 equipes ao longo de sua trajetória, considerando também os módulos verde e branco da Copa João Havelange.[14] Sem considerar o ano de 2000, o Confiança é o recordista de participações no torneio, tendo disputado a Terceirona em 22 edições.[75] Levando em conta apenas as edições no formato atual, disputado com 20 clubes a partir de 2009, o Botafogo-PB ocupa o primeiro posto, com 11 participações.[carece de fontes]
Apenas três equipes que já foram campeãs da Série A amargam participações na Série C. Atualmente tetracampeão brasileiro, o Fluminense chegou à terceira divisão após ser rebaixado na Série B de 1998, conquistando o troféu em 1999.[76][18] Bicampeão da Série A, o Bahia foi rebaixado para a terceira divisão em 2005, permanecendo dois anos no torneio até conquistar o acesso em 2007.[20][77] Já o Guarani, campeão brasileiro em 1978, disputou a Série C em seis ocasiões: em 2007 e 2008 e, posteriormente, entre 2013 e 2016.[21][78][79][80] Em relação às equipes campeãs da Série B, ao todo 24 contabilizam passagens pela terceira divisão.[carece de fontes]
Participações totais
[editar | editar código-fonte]A seguir, os clubes que mais participaram da Série C do Campeonato Brasileiro (de 1981 a 2024):[carece de fontes]
Em negrito os participantes da edição de 2024.
Clubes | Participações | Temporadas[nota 17] | Títulos | P | R |
---|---|---|---|---|---|
Confiança | 22 | 1988, 1994–1998, 2001–2004, 2006–2009, 2015–2019 e 2022–2024 | 0 | 1 | 1 |
Botafogo-PB | 20 | 1988, 1994–1995, 1998–1999, 2001–2003, 2006 e 2014–2024 | 0 | – | – |
Caxias | 17 | 1990, 1995–1999, 2006–2015 e 2024 | 0 | – | 1 |
Ferroviário | 1988, 1992, 1995–1998, 2001–2006, 2019–2022 e 2024 | 0 | – | 2 | |
Tupi | 16 | 1988, 1994, 1996–1998, 2001–2004, 2007–2008, 2012, 2014–2015 e 2017–2018 | 0 | 1 | 2 |
Volta Redonda | 1988, 1995, 1999, 2001–2003, 2005, 2007 e 2017–2024 | 1 | 2 | – | |
Brasil de Pelotas | 15 | 1995–1999, 2001–2003, 2006, 2008–2011, 2015 e 2022 | 0 | 1 | 2 |
CSA | 1990, 1994–1999, 2001–2003, 2006, 2008, 2017 e 2023–2024 | 1 | 1 | – | |
Fortaleza | 14 | 1990, 1995–1999 e 2010–2017 | 0 | 1 | – |
Treze | 1992, 1998, 2001–2006, 2008, 2012–2014 e 2019–2020 | 0 | – | 2 | |
Paysandu | 13 | 1990, 2007–2012, 2014 e 2019–2023 | 0 | 3 | – |
Sampaio Corrêa | 1992, 1995–1997, 2003–2004, 2007–2009, 2013, 2017, 2019 e 2024 | 1 | 4 | 2 | |
ABC | 1988, 1994–1995, 2002–2003, 2005, 2007, 2010, 2016, 2018–2019, 2022 e 2024 | 1 | 5 | 1 | |
Madureira | 12 | 1981, 1998, 2001, 2005–2008 e 2011–2015 | 0 | – | 1 |
ASA | 1992, 1997, 2001, 2003, 2005, 2007–2009 e 2014–2017 | 0 | 1 | 1 | |